terça-feira, 24 de julho de 2012

Que fim levou? (destacamento do CBMRJ)


Voltando à série “Que fim levou?” vamos hoje perguntar qual motivo real da não construção do tão sonhado destacamento do corpo de bombeiros em Bom Jesus do Itabapoana. Recordando o episódio, logo depois da festa de agosto de 2011 houve uma sessão solene na câmara dos vereadores com representantes do poder executivo, do Instituto Federal Fluminense e do comando regional do corpo de bombeiros do noroeste fluminense. Tal evento foi notabilizado pela união de forças em prol da realização do antigo sonho da sociedade bom-jesuense em ter o nosso destacamento que seria determinante na prevenção e nas ações contra as muitas ocorrências climáticas de nosso município. O IFF doou o terreno, o comando regional se comprometeu em equipar e ceder contingente para o destacamento, e o presidente da câmara sinalizou com a devolução de R$ 160.000,00 para o executivo licitar e realizar a obra. 

O poder legislativo devolveu o montante de R$ 111.000,00 e as prefeituras de Bom Jesus do Norte, Apiacá e São José do Calçado cederam seus caminhões para realizar o aterramento da área em que seria construído o destacamento.


A prefeitura chegou a participar dessa empreitada fincando no terreno doado pelo IFF sua placa promocional tomando pra si a autoria de feito, lógico que com a presença da florzinha oficial do governo. Mas a participação do governo parou por aí, e partir de então começou o desencontro de informações por parte do executivo, do legislativo e do corpo de bombeiros. O executivo alega que o legislativo não devolveu o recurso e que o corpo de bombeiros não enviou o projeto do destacamento até o momento, mas o legislativo informou que o montante devolvido (111.000,00) daria perfeitamente para construir o destacamento e segundo informações extraoficiais o projeto foi enviado pelo corpo de bombeiros ao governo para a execução do projeto.

Tudo ficou "pelo dito e pelo não dito", o que ficou confirmado mesmo é que a sociedade mais uma vez saiu derrotada, mais uma vez perdemos para o descaso e a incapacidade administrativa de nossos gestores.