sábado, 25 de janeiro de 2014

Combater as terceirizações resultarão em redução real dos gastos públicos



Vereadores tem que buscar alternativas pautadas pela viabilidade financeira para honrar os repasses do novo convênio com o H.S.V.P.

Durante todo o período de debates em torno do valor a ser firmado no convênio entre prefeitura e hospital, o executivo constantemente alega não ter como honrar com tal despesa devido a limitação de recursos públicos do município. 
Mas este mesmo poder executivo cai em profunda contradição se observarmos os valores reservados para as contratações de pessoas jurídicas, as famosas terceirizações.

Somente o que se gasta para empresas terceirizadas fornecer mão de obra para a secretaria municipal de educação para ocupar as vagas de servente e auxiliar de serviços gerais, e a mão de obra fornecida pela empresa Top Mak para manutenção de vias públicas e áreas verdes, varrição, caiação de meio fio, limpeza urbana e coleta de lixo seria o suficiente para acrescentar os R$ 130.000,00 mensais aos R$ 250.000,00 propostos pelo governo.

É inaceitável termos um poder executivo que insiste em cruzar os braços frente a crise do hospital e ao mesmo tempo reserva para o orçamento de 2014 mais de R$ 16.000.000,00 para contemplar empresas parceiras nas terceirizações. 
Como não há tempo hábil para alterar a relação de vagas do concurso, que os vereadores proponham a realização de um processo seletivo para preencher essas vagas que estão previstas nas terceirizações, e a própria prefeitura administra os serviços que ela sempre fez, que é a manutenção de vias públicas e das escolas da rede municipal de ensino. 

Se o lema é economizar para priorizar a recuperação do hospital, temos que repensar todas essas terceirizações previstas no orçamento do governo.