Vereadores tem que buscar alternativas
pautadas pela viabilidade financeira para honrar os repasses do novo convênio
com o H.S.V.P.
Durante todo o período de debates em torno do
valor a ser firmado no convênio entre prefeitura e hospital, o executivo constantemente
alega não ter como honrar com tal despesa devido a limitação de recursos
públicos do município.
Mas este mesmo poder executivo cai em profunda
contradição se observarmos os valores reservados para as contratações de
pessoas jurídicas, as famosas terceirizações.
Somente o que se gasta para empresas
terceirizadas fornecer mão de obra para a secretaria municipal de educação para
ocupar as vagas de servente e auxiliar de serviços gerais, e a mão de obra
fornecida pela empresa Top Mak para manutenção de vias públicas e áreas verdes,
varrição, caiação de meio fio, limpeza urbana e coleta de lixo seria o
suficiente para acrescentar os R$ 130.000,00 mensais aos R$ 250.000,00
propostos pelo governo.
É inaceitável termos um poder executivo que
insiste em cruzar os braços frente a crise do hospital e ao mesmo tempo reserva
para o orçamento de 2014 mais de R$ 16.000.000,00 para contemplar empresas
parceiras nas terceirizações.
Como não há tempo hábil para alterar a relação de
vagas do concurso, que os vereadores proponham a realização de um processo
seletivo para preencher essas vagas que estão previstas nas terceirizações, e a
própria prefeitura administra os serviços que ela sempre fez, que é a manutenção
de vias públicas e das escolas da rede municipal de ensino.
Se o lema é
economizar para priorizar a recuperação do hospital, temos que repensar todas
essas terceirizações previstas no orçamento do governo.