Durante as investigações da CPI dos anões do
orçamentos, o semanário da editora Abril publicou uma notícia bomba contra o
deputado federal do PMDB, Ibsen Pinheiro. Pinheiro era nome forte para a
corrida presidencial de 1994, haja visto que ele era o presidente da câmara dos
vereadores que conduziu o processo de cassação do mandato do presidente Collor.
A cobertura da imprensa nacional e internacional na CPI do PC Farias deu uma
projeção de destaque ao parlamentar, que ainda teve como fator de impulsionar
seu nome, a forma rigorosa em que conduziu os trabalhos da CPI.
Em 1993 com o país entrando nos trilhos com o
início do Plano Real no governo Itamar Franco, e com Fernando Henrique Cardoso
à frente do ministério da fazenda, somente um fator poderia impedir a eleição
de Cardoso nas eleições de 1994.
E este fator se chamava Ibsen Pinheiro, em que
por ter forte projeção nacional e internacional ele estava em condições de unir
a máquina partidária do PMDB com uma histórica candidatura própria.
Mas a revista Veja deu conta de fulminar com
esta possibilidade e em sua publicação que foi desmascarada onze depois levou à
cassação de Ibsen Pinheiro enterrando ali sua carreira política, e deixando o
caminho livre para a aliança PSDB e PFL na candidatura de FHC com Marco Maciel
vice.