terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Resistência do governo com abono gera prejuízo para o município



Um dos maiores absurdos de autoria do governo do caos está na polêmica envolvendo o ilegal corte do abono permanente de 508 servidores públicos municipais. Este golpe do governo contra nossos servidores foi todo pautado pela mentira e pelas falsas promessas. 

Desde 2010 quando o ex-secretário de administração João Cézar afirmou na tribuna da câmara de que os recursos que seriam suspensos seriam depositados em uma conta aparte, que nada foi cumprido pelo governo.

Esta conta em separado que seria depositado os recursos referentes a suspensão do pagamento, tinha como objetivo em ressarcir os servidores caso a justiça considere que o abono seria legal. 

Em 2011 a prefeita afirmou a existência desta conta em uma entrevista ao jornal Repórter, e logo a seguir o vereador Eraldo Rezende desmontou a mentira do governo, com uma resposta do próprio governo confirmando a INEXISTENCIA da conta.

Com o corte do abono, o sindicato dos servidores municipais entrou em uma verdadeira batalha jurídica, em que no final de 2011 ele já havia obtido um parecer do Tribunal de Contas do Estado de que o abono era constitucional, e que deveria ser retomado o pagamento, assim como o ressarcimento do retroativo.
Mesmo com a autorização do TCE, a prefeita insistiu em manter a suspensão do pagamento, foi quando o SINDSERV/BJI entrou com mais de duzentas ações trabalhistas contra o governo, em que em 95% das ações os servidores estão ganhando a causa, já em segunda instância. 

Em muitos casos o governo mesmo com a determinação de pagamento do retroativo, ele insiste em lançar mão de medidas protelatórias que somente estão gerando prejuízo aos cofres públicos.
A situação é tão contraditória e absurda, que os procuradores do município insistiram com tese de que o abono permanente seria inconstitucional, sendo que ambos recebiam e recebem o benefício. 
Eles também alegaram em diversas peças que os servidores não cumpriam com a carga horária de 44 horas semanais, sendo que eles sequer tem como provar tal alegação em virtude de não haver um controle de ponto eficaz no governo.

Neste artigo temos o exemplo de um processo com decisão de janeiro de 2014, em que a justiça do trabalho não só negou o embargo de execução, como aplicou uma multa ao município na ordem de 21% da demanda pela PRÁTICA DE LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ, por parte dos procuradores do município.

Esses 21% de multa alcança o valor superior a R$ 4.000,00 de prejuízo para o município por conta da pirraça da prefeita em pagar o retroativo dos servidores que foram lesados por ela desde setembro de 2010. 
Temos mais de uma centena de ações semelhantes a essa, e se o executivo mantiver esta posição que somente interessa a prefeita, o município terá um prejuízo substancial nos cofres públicos.

Esta peleja envolvendo o corte do abono permanente não causou transtornos somente aos servidores, mas todo o comércio de Bom Jesus do Itabapoana saiu perdendo com mais esta medida desastrada do governo, além é claro da nefasta parceria com as empresas fantasmas de Campos.