Um dos temas mais polêmicos em debate no
congresso nacional centra-se no projeto do Marco Civil ou Regulatório da
Internet que pode será votado na próxima semana.
E o ponto de maior discussão
neste debate está na questão que envolve a neutralidade da rede, o que
representa total liberdade de escolha do internauta onde quer que queira
navegar, sem que se tenha algum custo financeiro extra por isso.
Atualmente o consumidor contrata pacotes de
internet de acordo com a velocidade de conexão, tendo somente uma mensalidade
fixa a ser paga para os internautas navegarem em qualquer conteúdo da rede.
E o parecer do relator do projeto, deputado
federal Alessandro Molon (PT/RJ) defende que se mantenha o princípio da
neutralidade da rede, porém o deputado federal Eduardo Cunha do PMDB/RJ entrou
forte na condição de líder do partido na câmara atendendo o lobby das grandes
empresas de telecomunicações pela quebra da neutralidade da rede.
Se atendidas, as empresas estarão livres para
estipular valores diferentes para conteúdos diferentes que o consumidor queira
navegar.
Seria a absurda situação do consumidor ter uma mensalidade fixa para
acessar uma quantidade limitada de conteúdo, sendo que se ele optar em acessar
o Facebook, Twitter, Blogs e demais redes sociais as operadores nos cobrariam
tarifas extras.
A quebra da neutralidade da rede além de
somente favorecer os interesses econômicos das multinacionais das comunicações
no Brasil, também contribuirá decisivamente com a quebra departe considerável
da liberdade de livre acesso e expressão da opinião.
Neste segundo aspecto, os
beneficiados diretos serão os políticos que detestam a livre informação na
internet, tal medida restringirá substancialmente o acesso das camadas mais
pobres ao Facebook por exemplo.
Importante ressaltar que o deputado federal
Eduardo Cunha do PMDB/RJ é o candidato da prefeita para as eleições de 2014, é
para este autoritário que defende o cerceamento do livre acesso à internet que
a prefeita está realizando uma tsunami de contratações eleitorais para garantir
a votação acordada.
Fiquem atentos, e memorizem bem o nome do
deputado Eduardo Cunha nas eleições de 2014. Ele quer nos calar para beneficiar
o capital privado e internacional.