Recentemente o poder legislativo do município
de Cordeiro, na região serrana do estado RJ, cassou o prefeito Salomão Lemos
Gonçalves por supostos desvios cometidos em aquisições de medicamentos, o poder
legislativo de Cordeiro deu uma demonstração clara da independência
constitucional necessária entre os três poderes da república.
A câmara de
vereadores de Cordeiro poderia se acomodar e enviar os relatórios das denuncias
para o MPRJ e contar com a morosidade da justiça em um processo que se
arrastaria por anos.
Diferente do poder legislativo de Bom Jesus
do Itabapoana, os vereadores de Cordeiro/RJ não se omitiram e promoveram um
julgamento político conforme lhes é atribuído para defender os interesses da
sociedade.
Lá em Cordeiro o poder legislativo aproveitou somente um motivo para
fazer valer sua prerrogativa de julgar politicamente o prefeito por ter
cometido supostos desvios de recursos públicos, em aquisição de medicamentos.
Em Bom Jesus do Itabapoana a câmara dos vereadores
tem mais de um motivo, e sim dois motivos devidamente apurados em duas com
comissões especiais de inquérito que apurou toda sorte de desvios e
irregularidades também em aquisições de medicamentos por determinação judicial,
além do escândalo do contrato entre prefeitura e Top Mak.
Se os nobres edis
levarem a sério a CEI das peças de veículos e da despesa com combustíveis terão
motivos de sobras para cassar a madame corrupção de BJI.
Os senhores Hamilton Borges, Sérgio
Crizóstomo, Waldeir Chrisostomo, Carlos Ney, Paulo Pimentel e Clério Tadeu tem
uma dívida moral com a sociedade bom-jesuense, pois esses capachos legislativos
da prefeita jogou muita podridão deste governo para debaixo de seus tapetes.