A última movimentação dos
processos de cassação da coligação sem rumo nos informa que os autos estão conclusos
no GABDEF (Gabinete do Desembargador Federal), e é aí que a coisa se enrola.
Este mesmo relator segurou o processo por mais de seis meses até seu
julgamento, há quem diga que se não fosse a intervenção do presidente do TRE, o
mesmo estaria até hoje em berço esplendido.
Depois de julgado, a coligação
cassada entrou como de praxe com os embargos de declaração, também fez o mesmo
a coligação interessada neste processo.
E para “surpresa” de muitos do
meio jurídico, esses embargos de declaração estão com uma morosidade recorde
para serem apreciados, são mais de quarenta dias de tramitação, sendo certo que
somente para o relator do processo acusar o recebimento dos autos, o mesmo
levou QUINZE DIAS.
Agora vamos ver quantos dias mais este relator vai levar
para acusar o RECEBIMENTO dos autos, para aí sim os embargos serem submetidos a
apreciação da plenária da corte eleitoral.
Enquanto a justiça dorme, as
traças do poder continuam dilapidando o patrimônio público com licitações
relâmpagos, além da “Gestapo” da prefeita permanecer promovendo o festival
repugnante de perseguições contra servidores públicos contrários ao regime autoritário
estabelecido na gestão pública municipal.
Enquanto a justiça esquece dos autos
no gabinete do relator, a Top Mak vem sugando o erário público para não
realizar a limpeza de vias pública, áreas verdes e coleta de lixo.
Enquanto a justiça eleitoral se
submete a morosidade dos interesses espúrios, a prefeita vem demonstrando um
poder econômico completamente incompatível para quem tem os bens bloqueados na
justiça, e que vive somente com o salário de prefeito. Pergunto mais uma vez,
quem paga esta conta jurídica que mantém a prefeita no cargo até o momento?
O
que permanece de fato é a crença pela impunidade, e o deboche dos bajuladores do
governo contra a justiça em detrimento do poder econômico da prefeita para se
manter no cargo.