No
desfile escolar da festa de Calheiros, a futura-ex-prefeita de BJI cometeu um
patético ato falho. Talvez o excesso de “Boletins Rivotril” tem deixado a
prefeita desorientada.
O primeiro delírio da cassada eleitoral foi pensar que a
obra de pavimentação da RJ 230 entre Bom Jesus e Rosal ainda rende dividendos
políticos. Ela utilizou deste discurso em duas festas populares, em dois fins
de semana seguidos.
Acontece
que esta rodovia RJ 230 asfaltada deixou de ser motivo de felicidade geral na
serra, para se transformar em uma tragédia mortal da serra.
Desde 2005 que esta
rodovia vem causando toda sorte de transtornos e tragédias para os cidadãos
bom-jesuenses da região serrana. E a partir de 2010 a coisa de agravou com o
surgimento de duas crateras, que juntas ceifaram quatro vidas.
A
população de Calheiros e Rosal tem motivos de sobras para protestar contra o
descaso do governo do estado com esta rodovia, nada de trágico que ocorreu até
o momento foi o suficiente para o governo agir de maneira prática e efetiva.
E para
piorar, ela encerrou seu pronunciamento com a exaltação do asfalto, que alterou
a história da mesma sem mencionar absolutamente nada sobre a obra da ponte em
Calheiros.
Imagino que algum assessor dela que estava no palanque alertou sobre este fato, e ela
depois de receber os aplausos governistas, ela retornou ao microfone para fazer
uma “mea culpa” sobre a incompetência do estado com esta obra.
Ela
disse que fez o que pode, e que os advogados da empresa estão tentando pela
justiça, retomar as obras dentro da normalidade, haja visto que a mesma está embargada pelo Ministério Público do Trabalho. Porém ela não especificou prazo ou
algo realmente concreto.
O
prenuncio da confirmação da cassação estava na atmosfera do desfile, tanto que
a secretária de educação autorizou o inicio do desfile escolar sem que a
prefeita tenha chegado.
Ela chegou com o desfile em andamento, e no inicio de
seu discurso ela se desculpou pelo atraso. Sorte dela que não havia mais
ninguém para perceber.
Assista no vídeo abaixo o pronunciamento sobre a obra da ponte de Calheiros