Sintonia entre judiciário e
ministério público aliado a uma equipe determinada anula a estratégia do
ilícito no primeiro turno
Todas os profissionais
envolvidos na condução do processo eleitoral de 2014 são unânimes em afirmar
que essa eleição é ima das mais intensas nos últimos anos, e a fiscalização
constante e o trabalho de inteligência nos cruzamentos de informações recebidas
resultaram na adoção de uma estratégia ousada que intimidou a turma da baderna
durante todo o dia de votação.
As movimentações dos grupos
políticos nesta semana final de primeiro turno, fez com que um turbilhão de
denúncias chegassem ao cartório eleitoral diariamente, ponto para a sociedade
que participou ativamente junto aos fiscais do TRE!
A expedição de mandados de
busca e apreensão logo ao amanhecer foi um golpe certeiro nas pretensões de
muitas ações de compra de votos de que estavam prontas para ocorrer, segundo
informações obtidas teriam sido cumpridos quatro ou cinco mandatos, sendo que
já tenho a confirmação da operação nas residências dos vereadores Sérgio
Crizóstomo, Clério Tadeu e Hamilton borges em Pirapetinga, sendo que no
terceiro nada de irregular ou suspeito foi encontrado.
Em visita ao supracitado
distrito estive conversando com alguns populares que me relataram que depois
que a polícia revistou a residência de Hamilton Borges a comunidade política
local ficou em estado de alerta e intimidada para qualquer tentativa até de
boca de urna.
E na parte da tarde tivemos
ainda mais duas detenções em Bom Jesus do Itabapoana, ambas coordenadas pela promotora
de justiça, Doutora Olívia, sendo um caso de desacato de autoridade o motivo da
detenção, e na segunda ação tivemos uma situação extremamente inusitada, para
não dizer patética.
Esta detenção envolve uma velha
raposa felpuda da política bom-jesuense, meu amigo e professor Cléverson Rufino
não se atentou que a justiça eleitoral fica mais rigorosa a cada eleição, e por
conta disso ele acabou por protagonizar uma cena inusitada.
Segundo relatos de populares, o
professor Cléverson com toda sua experiência eleitoral estava em frente sua
residência fazendo boca de urna, pedindo votos para seus candidatos e distribuindo
santinhos.
E um fiscal eleitoral observou
esta movimentação e informou à promotora que foi pessoalmente conferir o fato.
E ela decidiu caminhar pela
calçada do professor Rufino como uma cidadã comum e o professor na ânsia de
ganhar mais um voto abordou a jovem promotora que trajava de maneira informal
levando ao professor a pedir o voto e oferecer o santinho para a promotora de
justiça eleitoral.
Com essa estrondosa
gafe-de-urna o professor recebeu voz de prisão e foi conduzido até a delegacia.
O empenho, a dedicação e a
sintonia de trabalho entre equipe do cartório eleitoral com o ministério público
resultou em um trabalho implacável de fiscalização digno dos cumprimentos de
toda a sociedade.
Todos testemunhamos nesta equipe de servidores públicos municipais,
estaduais e federais demonstra uma rara situação com impostos dos contribuintes
sendo bem aplicados e apresentando resultados expressivos.