domingo, 5 de outubro de 2014

Eleições 2014 | Justiça eleitoral aplica um “nó tático” na indisciplina política

Sintonia entre judiciário e ministério público aliado a uma equipe determinada anula a estratégia do ilícito no primeiro turno

Todas os profissionais envolvidos na condução do processo eleitoral de 2014 são unânimes em afirmar que essa eleição é ima das mais intensas nos últimos anos, e a fiscalização constante e o trabalho de inteligência nos cruzamentos de informações recebidas resultaram na adoção de uma estratégia ousada que intimidou a turma da baderna durante todo o dia de votação.

As movimentações dos grupos políticos nesta semana final de primeiro turno, fez com que um turbilhão de denúncias chegassem ao cartório eleitoral diariamente, ponto para a sociedade que participou ativamente junto aos fiscais do TRE!

A expedição de mandados de busca e apreensão logo ao amanhecer foi um golpe certeiro nas pretensões de muitas ações de compra de votos de que estavam prontas para ocorrer, segundo informações obtidas teriam sido cumpridos quatro ou cinco mandatos, sendo que já tenho a confirmação da operação nas residências dos vereadores Sérgio Crizóstomo, Clério Tadeu e Hamilton borges em Pirapetinga, sendo que no terceiro nada de irregular ou suspeito foi encontrado.

Em visita ao supracitado distrito estive conversando com alguns populares que me relataram que depois que a polícia revistou a residência de Hamilton Borges a comunidade política local ficou em estado de alerta e intimidada para qualquer tentativa até de boca de urna.

E na parte da tarde tivemos ainda mais duas detenções em Bom Jesus do Itabapoana, ambas coordenadas pela promotora de justiça, Doutora Olívia, sendo um caso de desacato de autoridade o motivo da detenção, e na segunda ação tivemos uma situação extremamente inusitada, para não dizer patética.

Esta detenção envolve uma velha raposa felpuda da política bom-jesuense, meu amigo e professor Cléverson Rufino não se atentou que a justiça eleitoral fica mais rigorosa a cada eleição, e por conta disso ele acabou por protagonizar uma cena inusitada.

Segundo relatos de populares, o professor Cléverson com toda sua experiência eleitoral estava em frente sua residência fazendo boca de urna, pedindo votos para seus candidatos e distribuindo santinhos.
E um fiscal eleitoral observou esta movimentação e informou à promotora que foi pessoalmente conferir o fato.

E ela decidiu caminhar pela calçada do professor Rufino como uma cidadã comum e o professor na ânsia de ganhar mais um voto abordou a jovem promotora que trajava de maneira informal levando ao professor a pedir o voto e oferecer o santinho para a promotora de justiça eleitoral.

Com essa estrondosa gafe-de-urna o professor recebeu voz de prisão e foi conduzido até a delegacia.


O empenho, a dedicação e a sintonia de trabalho entre equipe do cartório eleitoral com o ministério público resultou em um trabalho implacável de fiscalização digno dos cumprimentos de toda a sociedade. 

Todos testemunhamos nesta equipe de servidores públicos municipais, estaduais e federais demonstra uma rara situação com impostos dos contribuintes sendo bem aplicados e apresentando resultados expressivos.