quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Gestão pública BJI | Projeto do executivo aumenta despesa e burocracia para muitos bom-jesuenses

Os setores de comércio, indústria e serviços de Bom Jesus do Itabapoana vive um momento extremamente delicado com a estagnação da economia local somado a total ausência de políticas públicas de incentivo ao mercado interno.

Saliente-se que a brutal desvalorização do funcionalismo público municipal vivida desde 2003 atinge em cheio em nosso mercado se levarmos em consideração que a prefeitura é o maior empregador de Bom Jesus.

E para agravar a situação o executivo enviou o projeto de lei 018/2014 para o executivo com a determinação de que todos os estabelecimentos comerciais, recintos de locação para eventos, igrejas clubes e assemelhados e residências acima de 900 m² terão que ter um laudo técnico do corpo de bombeiros para conseguirem o alvará de funcionamento pela prefeitura.

E o que chamou a atenção deste projeto foi o fato do parecer da comissão de constituição, justiça e redação ter enviado o parecer favorável ao mesmo sem que este tenha sido enviado para os vereadores apreciarem a proposta do executivo.

E a situação ficou ainda mais embaraçosa quando o vereador Celso Rezende questionou como este projeto já estava com o parecer da comissão permanente de constituição e justiça estar pronto sem que o próprio projeto tenha chegado para os vereadores, e o vereador Carlos Ney que é membro desta comissão permanente esclareceu que se tratou de um “equívoco” o parecer ter sido lido no expediente do dia pedindo ao presidente que retirasse o parecer da pauta do dia.

O escandaloso é sabermos que um projeto que sequer chegou no legislativo já conta com o parecer da comissão permanente de constituição e justiça aprovado no forno dos absurdos públicos.
Trata-se de uma medida completamente na contramão da sensatez no qual se aumentará a carga tributária e alimentará a burocracia pública tornando Bom Jesus do Itabapoana uma cidade hostil para investimentos.

Se conjecturarmos na ótica da desonestidade sempre presente neste governo ainda podemos vislumbrar neste projeto na criação de uma verdadeira usina de propina para viabilizar alvarás por meios “facilitados” tão comuns na administração pública em todas as esferas.

É a velha máxima da corrupção no qual o governo sempre atrapalhando a livre iniciativa na criação de problemas para negociar as soluções.