A senhora do caos tinha uma
meta estabelecida em seu acordo político com o presidente da ALERJ, Paulo
Mello, e como ele teve que viabilizar três liminares para a madame desordem
pressupõe-se que teríamos uma meta de mil votos por liminar obtida, totalizando
uma meta de 3.000 votos para o Mello da liminar.
Acontece que o resultado das
urnas além de se mostrar decepcionante, sua combinação numérica na verdade é um
número cabalístico para os dias sombrios que se aproximam da realidade da
senhorinha do caos.
Os 2222 votos obtidos para o
candidato da ordem pode aparentar ser uma vitória por ele ser o candidato a
deputado estadual mais votado em Bom Jesus do Itabapoana, mas se analisarmos
friamente os números da máquina pública/eleitoral da madame-liminar chegaremos
facilmente à constatação que seu potencial de votos não chegou a 80% senão
vejamos.
A máquina eleitoral da
prefeitura conta com 400 servidores contratados, 130 entre secretário e
comissionados, 60 terceirizados da Farthy Clean, 140 da Top Mak,
aproximadamente 25 da Deiferson e mais outras 120 vagas de indicação política
da chefa na administração pública ESTADUAL.
São 875 vagas de empregos de
indicação política nas mãos da senhora-liminar que na lógica eleitoral essas
vagas deveriam ser multiplicadas por três votos totalizando em o que deveria
resultar 2.625 votos.
Se considerarmos o raciocínio lógico que diante da dificuldade de se obter emprego e o cidadão ganha uma boca na teta generosa do município, ele teria a obrigação de no mínimo conseguir mais dois votos além do dele em sua própria família.
Se considerarmos o raciocínio lógico que diante da dificuldade de se obter emprego e o cidadão ganha uma boca na teta generosa do município, ele teria a obrigação de no mínimo conseguir mais dois votos além do dele em sua própria família.
Ao observar o resultado
da votação do Mello-liminar ter ficado inferior ao que se esperava somente dos
empregos irregulares em sua maioria concedidos nos acordos políticos a decepção
do resultado torna latente nos números apresentados.
Ainda temos que levar em
consideração que além dos empregos no cabide eleitoral, tivemos a máquina
pública municipal trabalhando prioritariamente com o festival de exames clínicos direcionados para cabos eleitorais, a obra do asfaltamento da estrada entre o
Santuário de Aparecida em Calheiros, o asfalto na porta, o somando forças, os
favores com o maquinário da prefeitura na zona rural, além das sempre suspeitas
movimentações de compra de votos seja em dinheiro vivo ou na distribuição de
cestas básicas.
O resultado com os 2222 votos
faz a senhora do barulho ter pesadelos com o vencimento do prazo de validade de
sua terceira liminar, e com este resultado medíocre apresentado ao
Mello-liminar, uma quarta cautelar salvadora ficou muito inviável.
Também cabe registrar que o
resultado com os 2222 nos faz constatar que a rejeição da chefa do caos está
tão alta que até quem se beneficia de suas concessões ímprobas está traindo a
confiança do emprego ou a benesse negociada, um claro sintoma de que o
ostracismo político se aproxima com seu julgamento no TSE.
Esses 2222 sugerem
que a votação pífia obtida pela chefa seja na verdade uma singela homenagem aos
dois rapazes 22 que assumirão no lugar dela.