O jogo eleitoral de Bom Jesus
do Itabapoana se desenha de maneira desalentadora, a mentalidade da barganha
política será predominante tanto na candidatura governista, como na chapa do
grande favorito ao pleito de 2016, Paulo Sergio Cyrillo.
O novo cenário dá conta que o
ex-vereador Samuel Júnior estaria disposto de abrir mão de qualquer
candidatura, caso Cyrillo garanta a ele duas secretarias, seu grupo inclusive
já está com o ensaiado discurso chantagista de que Cyrillo irá deixar a
prefeita levar mais uma eleição, caso ele não faça uma frente ampla e lotada de
partidos de alugueis.
A larga vantagem de Paulo
Sergio Cyrillo apontada em algumas pesquisas de opinião fez com que todos os
insatisfeitos com o governo passassem a orbitar a candidatura do ex-prefeito,
que ainda depende do julgamento de suas contas no exercício de 2006 na câmara.
O que assombra mesmo, é saber
que mesmo com o eleitorado bom-jesuense ter se transformado nos últimos anos,
ficando mais atentos e conhecedores do jogo político, esses retrógrados ainda
insistem na nefasta política do “toma lá, dá cá” que tem protagonizado os
grandes escândalos da esfera nacional.
Quanto mais partidos compõe
uma candidatura, mais fisiológica e loteada esta será quando chegar ao poder, e
todos já sabem com propriedade que este tipo de conchavo nunca gera resultado positivo para a sociedade, e mesmo assim há quem defenda esta modalidade nociva ao
interesse público.
A grande indagação será a
maneira como Paulo Sergio Cyrillo conduzirá todo este assédio político, ao
passo que já existe um acordo selado entre ele, a cúpula do PR e Roberto Tatu, e em
todas essas conversas articulistas, pouco ou nada se cogita com o candidato segundo
colocado nas eleições de 2012.
É público e notório que um
dos graves defeitos de Cyrillo é sua total incapacidade de articulação
política, ele não decide e muito menos se posiciona como se fosse de fato um
líder político da oposição, com isso a bola de neve fisiológica cresce cada vez
mais.