Nos últimos meses todos tem acompanhado o
processo de turbulência política em que vive o país após as manifestações de
julho de 2013.
E com a difusão cada vez mais célere da sociedade nas redes
sociais, os internautas estão tendo a valiosa e histórica oportunidade de
constatar o quanto os grandes veículos de comunicação manipulam as informações
em seus editoriais, notadamente as Organizações Globo e a Revista Veja, tem
prestado um lamentável desserviço ao estado democrático de direito.
A história
desses dois gigantes da comunicação do país nos informa que as Organizações
Globo foram explicitamente favoráveis ao golpe militar de 64, chegando a
publicar em seu editorial recentemente uma retratação pública sobre este grave
erro cometido no passado.
A Revista Veja sob a tutela de seu editor
chefe Mino Carta ainda se mantinha no campo oposto do governo militar e
mantinha uma linha editorial firme contra os absurdos cometidos nos porões, até
que sob pressão dos militares a direção da revista Veja rifou Mino Carta, vindo
este a criar a revista Carta Capital.
A partir de então a linha editorial da
revista Veja tem sido explicitamente conservadora com grande apreço ao
tucanato, principalmente o mineiro e mesmo tendo contratos milionários com o
governo federal, ela se posta como a combatente número um do “comunismo”
praticado pelo PT ou qualquer partido que venha ser socialista.
E nos últimos meses temos acompanhado um
virulento embate entre as Organizações Globo e o deputado federal Anthony
Garotinho em que o grupo de comunicação vem sendo sistematicamente desmascarado
pelo deputado republicano. Chegam a ser patéticas as reportagens veiculadas no
jornal O Globo tamanha inconsistência.
Coincidência ou não, bastou o Datafolha
divulgar uma pesquisa com uma liderança folgada do republicano nas intenções de
votos para 2014 que surgiram notícias “bombásticas” em série, todas elas
desmentidas em menos de 24 horas.
A situação do jornal O Globo chegou a tamanho
ridículo que para publicar uma nota de esclarecimento de uma reportagem leviana
do dia anterior que havia ocupado a segunda página do jornal, foi publicada na
página de obituário.
Na tribuna da câmara dos deputados o parlamentar
republicano já rasgou uma edição do Globo e a última edição da Revista Época,
da editora Globo.
Agora a bola da vez é o companheiro de lutas
Marcelo Freixo, em que o jornal O Globo está se ridicularizando tentando
encontrar qualquer “ligação” de Freixo com os vândalos infiltrados nas
manifestações.
Em uma das reportagens plantadas pelo Globo, o
repórter chega ao ridículo em mencionar que o presidente da ALERJ, deputado
estadual Paulo Melo, teria comentado em tom crítico que seria antiético um
assessor jurídico de um parlamentar se envolver em um trabalho voluntário,
mesmo que suas funções como assessor jurídico estejam em plena ordem.
O que mais me espanta é que de tão comprometidos
com sistema corrupto da política estadual, os intrépidos reportes do jornal O
Globo se mostram até ingênuos pelo fato desses em momento algum terem
desconfiados de que esses vândalos mascarados seriam na verdade pessoas
infiltradas pelo próprio governo do estado para justamente esvaziar as
manifestações.
Não há nenhuma reportagem ou nota levantando essa
suspeita em nenhum veículo de comunicação no estado do Rio de Janeiro.
De tão envolvido com a cúpula do estado, o jornal O
Globo perdeu totalmente sua autonomia jornalística em defesa do estado
democrático de direito. Recentemente o deputado federal Anthony Garotinho
denunciou em seu blog sobre uma manobra criminosa envolvendo o presidente da
ALERJ, Paulo Melo, um deputado petista, André Siscilliano e um repórter do
jornal O Globo cujo nome ainda não foi revelado.
E na série de publicações denuncia feita pelo líder
republicano, ele disponibilizou três vídeos e duas gravações em áudio em que
fica evidente que a cúpula do estado infiltrou pessoas para promover esses atos
de vandalismo.
A gravidade da denuncia feita pelo deputado
Garotinho é extremamente absurda e nenhum veículo de comunicação do estado do
Rio de Janeiro se interessou em uma conversa gravada entre um “manifestante
profissional” e o presidente da ALERJ.
Também nenhum veículo de comunicação do estado do
Rio de Janeiro se interessou em uma gravação telefônica entre esse mesmo
manifestante profissional com o deputado estadual do PT André Siscilliano, em
que o conteúdo da conversa era justamente o relato feito pelo manifestante
sobre um “quebra quebra” promovido por na ALERJ, e que tal ato de vandalismo
estava combinado entre o manifestante profissional e o deputado interlocutor.
Este mesmo manifestante que se infiltrou no Partido
Republicano para grampear conversas com os aliados de Garotinho decidiu revelar
tudo que ele participou e denunciou na Polícia Federal. E nenhum veículo de
comunicação do estado do Rio de Janeiro se interessou.
Assistam o vídeo e vejam a gravidade dos relatos em
vídeo e das gravações em áudio entre os parlamentares e o denunciante.
Tem muito tempo que não temos uma pesquisa de
opinião sobre a corrida do governo do estado em 2014, e esses ataques sórdidos
feitos pelas Organizações Globo contra Marcelo Freixo e Anthony Garotinho pode
nos levar a imaginar que esses estão se despontando como nomes a serem
batidos.
Mesmo que Marcelo Freixo tenha convicção que será
candidato à reeleição na ALERJ, pode ser que as sondagens recentes podem ter
assustado os roedores dos cofres públicos na pesquisa espontânea.