sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Observatório legislativo BJI | situação cochila e mesa diretora é ocupada por três oposicionistas

E o “presidente” Ricardo Aguiar não perdeu tempo e instaurou uma sindicância para apurar o desaparecimento do ofício 176/2014

Com a aproximação das eleições de outubro próximo a maioria dos vereadores não conseguem deixar de respirar campanha eleitorais, ainda mais aqueles que fecharam acordos exorbitantes com seus deputados estão em ritmo frenético. E um inusitado fato levou a uma sonhada composição de uma mesa diretora legislativa totalmente oposicionista.

E quando o primeiro secretário, vereador Leonardo Dutra, foi a tribuna para seu pronunciamento, ele pediu a Ricardo Aguiar para assumir a presidência, com Moacir Oliveira na primeira secretaria e Celso Rezende na segunda secretaria, se tivéssemos na câmara uma mesa diretora como essa muita coisa absurda deixaria de ocorrer na gestão pública de Bom Jesus.

E dentre os temas abordados por Dutra na tribuna legislativa ele protestou contra o fato do Ofício 176/2014 ter desaparecido dentro do recinto da câmara dos vereadores, e para agravar o caso sob suspeita. 

O documento tem em seu teor a justificativa da prefeita para os questionamentos e requerimentos feito dor Dutra sobre as supostas fraudes cometidas no sistema da folha de pagamento da prefeitura, levando o secretário de administração para o centro do furação deste escândalo que abala  sono de alguns personagens controversos de nosso cenário político.

E quando o desaparecimento do documento foi abordado na tribuna, o vereador Ricardo Aguiar que ocupava a presidência não pensou duas vezes e cumprindo com o dever que o cargo lhe conferia na hora, ela instaurou uma sindicância para investigar o caso para chegar aos responsáveis pelo desvio do documento.

A situação é mais grave do que se imagina, e segundo o que relatou a servidora mais antiga da câmara em atividade, o desaparecimento de documentos seja qual formato for é corriqueiro nos corredores do legislativo e ela chegou a citar um outro caso referente a um arquivo que foi de uma mídia de DVD. 


Espera-se que os vereadores nomeados pela comissão (Leonardo Dutra, Moacir Oliveira e Celso Rezende) tenha empenho e rigor nas apurações e preparem-se para entrar em conflito de interesses de alguns de seus pares neste episódio que certamente não foi de responsabilidade única de qualquer servidor da câmara.

Tem vereador governista envolvido nesta história e ele ou eles tem que serem responsabilizados por este grave crime de subtração de documento público/oficial.