segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Secretário de administração tem muito a esclarecer além da suspeita de fraudes no sistema da folha da prefeitura

O secretário de administração adjetivou o vereador Leonardo Dutra como um ator, fazendo uma alusão a suposta capacidade de Dutra em representar, e conforme já foi publicado o vereador respondeu o secretário rechaçando tal adjetivo.

Mas na verdade quem tem uma impressionante capacidade de representar é o doutor cinismo da prefeita, ele é quem engana há décadas seus irmãos presbiterianos com sua faceta mentirosa de bom moço. 
Ele tem uma capacidade surreal de se esfriar em frente às câmeras e com um microfone é capaz de criar histórias levianas e infundadas que por muito pouco quase que fui levado por seu cinismo, se não fosse a resposta contundente de Dutra.

E conforme já amplamente noticiado aqui neste portal independente, o vereador Leonardo Dutra enviou requerimento ao gabinete da liminar solicitando informações e documentos para a instauração de uma Comissão Especial de Inquérito para apurar as transgressões administrativas supostamente cometidas pelo secretário hipócrita. 

Importante salientar que no descontrole da reação na tribuna o dotore admitiu que de fato seus vencimentos foram alterados, mas que não foi ele quem fez a alteração.

Se o secretário admite que seu salário foi “ALTERADO” e que ele ainda não admite que foi ele quem alterou o salário, é um claro sinal que esta alteração carece de um autor por ser ilícita. 
Se fosse lícita ele mesmo admitiria a operação. E por quanto tempo o dotore foi beneficiado com este salário alterado? O senhor devolveu o que recebeu indevidamente?

Essas perguntas terão que ser respondidas na CEI que está no forno da oposição e em breve as apurações trarão mais revelações deste caso. 
O que temos nesta reportagem é um novo e escandaloso caso que envolve diretamente o secretário de administração, e diferente do caso da “alteração salarial” do dotore que ocorreu nos idos de 2005 e 2008, este escândalo está datado no dia 16 de janeiro de 2013, logo assim que ele se transformou no capitão do mato da prefeita.


Na imagem que temos acima deste parágrafo temos uma microfilmagem da parte frontal de um cheque nº 000105 da Caixa Econômica Federal, Agência 0178 de Bom Jesus do Itabapoana cujo o emitente ainda mantenho no sigilo por questões da investigação que se iniciará no Ministério Público.
O valor do cheque é de R$ 10.000,00 e foi depositado na conta do secretário de administração do município, ainda cabe salientar que o emitente deste cheque até o início de 2014 era servidor contratado e com cargo comissionado na mesma secretaria municipal de administração comandada pelo falso cristão.

Como pode um servidor que recebia no máximo R$ 1.800,00 líquidos mensais depositar R$ 10.000,00 na conta de seu superior direto que ganha algo em torno de R$ 7.000,00 líquidos? 

Há quem diga que este cheque é a ponta de um escandaloso esquema de lavagem de dinheiro desviado dos cofres públicos, no qual o secretário ainda contava com a participação de uma das empresas de Campos dos Goytacazes (talvez a SERO) que emitia a nota de venda de produtos, a prefeitura pagava e o operador do esquema que seria este servidor que não mais está na prefeitura, devolvia o percentual do desvio.

Ainda há a suspeita que esta conta corrente deste cheque foi aberta exclusivamente para movimentar o esquema, levando em consideração que este servidor estava na prefeitura desde 2009, e a mesma somente foi aberta em 2011.
Apesar do secretário ser um protestante presbiteriano, dizem que sua fé católica nas transações fazia ele sempre levar "um terço" nessas negociatas

O secretário pode alegar que o servidor de fato emprestou esta quantia, mas creio ser impossível alguém acreditar nesta alegação ao comparar o patrimônio do secretário com o do servidor, que reside em uma residência módica de aluguel e circula pelas ruas de Bom Jesus do Itabapoana em uma motocicleta de 100 cilindradas. 
Por outro lado o dotore suspeito reside em uma suntuosa mansão no bairro Parque Trevo de sua propriedade, com uma mobília de elevado padrão além de circular pelas ruas da cidade em seu reluzente bólido de R$ 50.000,00.


Será que o secretário de administração que tem salário em torno de sete mil líquidos, que exerce a advocacia mesmo que irregularmente defendendo até prestadores de serviço da prefeitura e sócio da esposa no escritório de contabilidade precisa tomar emprestado R$ 10.000,00 de um servidor que recebia menos de três salários mínimos? 

Fica surreal imaginar que o servidor que somente tinha R$ 1.800,00 como renda ter condições de emprestar R$ 10.000,00 ao dotore-secretário.

O secretário ainda pode alegar que esses R$ 10.000,00 sejam provenientes de serviços advocatícios prestado por ele ao servidor oculto, mesmo assim ele estaria admitindo oficialmente violar gravemente o estatuto da OAB que VEDA o exercício da advocacia quando o advogado ocupa cargos públicos de envergadura política, como por exemplo a secretaria municipal de administração, sem contar que o servidor ainda teria que justificar a origem desses R$ 10.000,00 depositados À VISTA.

Em março de 2014 eu havia levantado a polêmica dos sinais de enriquecimento externo apresentado pelo secretário desde o final de 2012, e o salto patrimonial ostentado pelo secretário pode estar ligado diretamente neste cheque, que segundo dizem é apenas um dentre os muitos que ainda virão a baila.