E para que possamos alertar o eleitorado nessas
eleições que se aproximam, eu gravei o áudio da reportagem para podermos compartilhar
ao máximo este escárnio contra nossa democracia.
O tema está ligado diretamente
no nefasto financiamento empresarial para campanhas eleitorais de
parlamentares, hoje talvez o maior canalizador de esquemas de corrupção que
alimenta o atual sistema de se governar.
Existe em fase final de tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) uma
Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) representada pela Ordem dos Advogados do
Brasil, no qual questiona e pede a proibição de financiamento privado de campanhas
eleitorais por parte de empresas.
O questionamento é mais que
oportuno, é necessário e urgente que se extingue esta nefasta prática de
clientelismo político, onde grandes empresas que celebram contratos milionários
com governos em todas as esferas não fazem doações de campanhas, e sim um
adiantamento daquilo que eles irão faturar em VINTE vezes o valor financiado.
Observem que nos meses que
antecedem as eleições gerais, os municípios recebem milhões em recursos
financeiros para obras, e não programas, como exemplo cito Bom Jesus do
Itabapoana com os R$ 6.000.000,00 do programa estadual somando forças, e em Bom
Jesus do Norte com os R$ 1.600.000,00 para melhorias no loteamento Grande
Vitória.
Fiquem certos que ambos os investimentos ainda não foram licitados, somente aguardando momento exato de iniciar as obras e os pagamentos em pleno período eleitoral. Uma maneira eficaz de protestarmos na hora do voto certamente será em NÃO VOTAR em CANDIDATOS FINANCIADOS POR EMPRESAS QUE SE BENEFICIAM COM CONTRATOS COM GOVERNOS.
Fiquem certos que ambos os investimentos ainda não foram licitados, somente aguardando momento exato de iniciar as obras e os pagamentos em pleno período eleitoral. Uma maneira eficaz de protestarmos na hora do voto certamente será em NÃO VOTAR em CANDIDATOS FINANCIADOS POR EMPRESAS QUE SE BENEFICIAM COM CONTRATOS COM GOVERNOS.
São nesses recursos
milionários é que se desviam grande percentual para este dinheiro retornar para
o caixa de campanha do mesmo deputado que libera a emenda com a obra.
Portanto eleitor, ouçam
atentamente esta reportagem e reflitam para que nessas eleições não cometemos
os erros cometidos no passado.