domingo, 26 de agosto de 2012

A legislatura da vergonha


Apesar da campanha eleitoral em curso, a câmara dos vereadores tem tentado manter sua rotina legislativa dentro do possível, pois as últimas sessões tem sido marcadas pelas ausencias em grupo em virtuide de oito dos nove vereadores estarem disputando a reeleição legislativa. E essa sessão teve alguns temas polêmicos abordados, no qual vem demonstrando o quanto omissão e frouxa é essa atual legislatura, exceto os vereadores Eraldo Salutto e Marcos Valinho, o que estamos presenciando é um festival de corporativismo, fisiologismo e desinteresse pelas questões de interesse coletivo e social.  Vejam abaixo os vídeos de alguns momentos da sessão e analisem a situação político e adminsitrativa de nossa cidade com uma ótica crítica frente ao poder elgislativo, que insiste em não assumir suas responsabilidades fiscalizadoras permitindo assim um festival de escândalos e irregularidades do executivo municipal.

Salutto enquadra Nunes

Questionado sobre sua participação na Comissão Processante, o vereador e relator da comissão, Luciano Nunes foi surpreendido pelo vereador Eraldo Salutto que pediu a Nunes que se pronunciasse sobre a suspeição levantada pelo denunciante João Batista C. Magalhães. O questionamento de Magalhães foi levado para a apreciação do jurídico da câmara e o mesmo deu parecer contrário ao questionamento, alegando não haver comprobação das suspeições levantadas, mas o S. João Batista Magalhães apresentou fatos inquestionãveis sobre os motivos que levaram a protocolar tal questionamento. E a resposta de Nunes a Salutto não poderia ser mais evasiva e dissimulada, optando em não dar satisfação escorado no parecer do jurídico da casa, ele não teve a menor preocupação em dar uma satisfação plausível à sociedade sobre as suspeições frente a ele.
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Salutto desqualifica decreto 1.107/12

O governo enviou à câmara a relação dos desabrigados por conta  das ocorrências climáticas que não ocorreram nesta virada de ano de 2011 para 2012, e a relação enviada pelo governo tem divergências discrepantes frente à realidade verificada e atestada pelos vereadores marcos Valinho e o prórpio Eraldo que na época foram pessoalmente à escola Anacleto José Borges para averiguar as condições e os motivos que levaram a aquelas pessoas a ter que ficarem neste abrigo por dez dias. E a conclusão de Salutto é que tal documento não passa de uma “mentira deslavada” do executivo, que tudo não passa de uma farsa.
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Marcos Valinho enquadra seus colegas ausentes

Em seu pronunciamento, o vereador Marcos Valinho protestou com as frequentes ausencias de seus coelgas de câmara frente a suas obrigações parlamentares, seja na frequencia das sessões ou em eventos de interesses sociais. A câmara municipal simplesmente está deixada em segundo plano. Os vereadores em sua maioria estão priorizando somente suas campanhas eleitorais, a maioria absoluta da câmara deixaram a independencia de lado nesta legislatura atendendo somento os intersses questionáveis do poder executivo. A sessão relatada nessa publicação tivemos a demonstração da indiferença dos vereadores com suas obrigações, chegando ao ponto do presidente da casa abandonar a sessão antes que a mesma terminasse, e ele sequer pronunciou sua saída no meio da sessão, que terminou presidida pelo vereador Paulo Pimentel.
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O que temos acompanhado nos últimos dezeseis meses, é que estamos diante da pior legislatura de nossa história, não podemos permitir que nosso poder legislativo somente tenha dois vereadores comprometidos com suas funções públicas, hoje temos nove vereadores, mas a partir do ano que vem teremos treze vereadores, nossa responsabilidade é enorme em acertar nos novos nomes que comporão a próxima legislautra. Não tenham dúvidas que nossos maiores problemas políticos e administrativos são reflexos da total omissão e irresponsabilidade da maioria absoluta de nossos atuais vereadores, temos a obrigação de não mais errar na escolha de nossos próximos legisladores e fiscalizadores.