quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Ainda o reajuste indecente


Na sessão legislativa do dia 10 de setembro, os vereadores Eraldo Salutto e Marcos Valinho levantaram um questionamento sobre a responsabilidade e o papel que o presidente da câmara e conseqüente da mesa diretora poderia ter desempenhado para evitar esse escárnio legislativo com nossos recursos públicos. O vereador Eraldo Salutto foi objetivo ao levantar o questionamento sobre o fato desse projeto de reajuste ter sido uma proposição interna da câmara, foi a mesa diretora que propôs o reajuste com o parecer favorável da comissão de finanças e orçamento (Luciano Nunes, Paulo Pimentel e Creilton “Ita Móveis” Costa). 

Se ele, o presidente da câmara e da mesa diretora não tiver influencia nas decisões da mesa, pra que temos um presidente da câmara? O temos hoje é um presidente que desde dezembro de 2011 tem deixado a desejar em uma série de situações que muito em breve abordaremos, e que nessa última sessão foi negativamente oportunista em encerrar a sessão no qual presidia dando uma tentativa de alfinetada, afirmando que o discurso dos vereadores Eraldo Salutto e Marcos Valinho não tinha fundamento, pois esses foram beneficiados pelo aumento de 30% concedido na legislatura anterior, como se esses dois (em primeiro mandato) tivessem alguma responsabilidade por legislaturas passadas no qual, ele o atual presidente foi quem de fato participou. E sua atitude em atacar os legisladores que protestam contra esse absurdo no encerramento da sessão, foi no mínimo antiético pelo fato dele não ter dado a oportunidade de réplica pelos vereadores atacados por ele, o presidente. Certamente que na próxima sessão a tribuna será usada para concluir esse debate entre aqueles dois que defendem a decência e a probidade, e os sete que defendem esse tapa na cara da sociedade no patamar de 44% para 13 vereadores e nove secretártios.

Em tempo; Estive com o vereador Clério Tadeu em Rosal, e perguntei o que houve por ele ter se ausentado de tão importante sessão, e ele me afirmou o seguinte; que se tivesse ido à sessão ele teria votado contra o reajuste (ah ta bom...) e somente não foi porque ele teve “uns problemas com suas placas de propaganda eleitorais com a fiscalização do TRE”, ou seja, ele definitivamente abandonou a câmara para cuidar da campanha e suas placas problemáticas.