O governador do estado do
Rio de Janeiro que tenta se reeleger tem dado demonstrações bizarras de como se
deve desmoralizar as instituições políticas/partidárias em um processo
eleitoral pautada pela infidelidade política.
O candidato Pezão não tem o
menor constrangimento em “aparelhar” duas placas eleitorais com diferentes
candidatos a presidente sob seu apoio, tendo de um lado ele figurando uma imagem com o
candidato tucano Aécio Neves, e na outra imagem ele figura ao lado da candidata
petista Dilma Roussef.
A infidelidade partidária e
a aliança de conveniência eleitoral para engordar o tempo na TV se torna instituída como
coisa legal e explícita, lembrando que os três candidatos, Pezão, Dilma e Aécio não
compartilham somente as placas de propaganda eleitoral, eles também
compartilham com as mesmas empresas financiadoras de campanha, empresas essas que sempre se
beneficiam com contratos milionários.
E a nova tirada do candidato
Pezão é propagar nas redes sociais que o partido dele é o Rio de Janeiro, o que
nos leva a imaginar dois motivos que leva o candidato a tal afirmativa.
O primeiro motivo seria o
constrangimento de levar junto com seu nome o partido no qual ele é candidato,
pois ultimamente tem sido muito árdua a missão de empunhar a bandeira do PMDB.
Outro motivo para justificar
a conversão do Rio de Janeiro de ente federativo em partido político deve ser
pela ambiguidade de sua coligação que envolve o PT de Dilma e o PSDB de Aécio, sendo mais sensato em vez de se promover o “Aezão”, deveríamos se promover o “Dilmaezão”, justificando
assim a tríade política do sistema promíscuo estabelecido.
O mais interessante dessa
história é observarmos que o mentor desta aliança híbrida, o ex-governador
Cabral, está praticamente invisível no atual cenário eleitoral mesmo com seu
filho se candidatando a uma vaga na câmara dos deputados federais.