sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Eleições 2014 | A promiscuidade eleitoral do fantoche do Cabral

O governador do estado do Rio de Janeiro que tenta se reeleger tem dado demonstrações bizarras de como se deve desmoralizar as instituições políticas/partidárias em um processo eleitoral pautada pela infidelidade política.

O candidato Pezão não tem o menor constrangimento em “aparelhar” duas placas eleitorais com diferentes candidatos a presidente sob seu apoio, tendo de um lado ele figurando uma imagem com o candidato tucano Aécio Neves, e na outra imagem ele figura ao lado da candidata petista Dilma Roussef.


A infidelidade partidária e a aliança de conveniência eleitoral para engordar o tempo na TV se torna instituída como coisa legal e explícita, lembrando que os três candidatos, Pezão, Dilma e Aécio não compartilham somente as placas de propaganda eleitoral, eles também compartilham com as mesmas empresas financiadoras de campanha, empresas essas que sempre se beneficiam com contratos milionários.

E a nova tirada do candidato Pezão é propagar nas redes sociais que o partido dele é o Rio de Janeiro, o que nos leva a imaginar dois motivos que leva o candidato a tal afirmativa.

O primeiro motivo seria o constrangimento de levar junto com seu nome o partido no qual ele é candidato, pois ultimamente tem sido muito árdua a missão de empunhar a bandeira do PMDB.

Outro motivo para justificar a conversão do Rio de Janeiro de ente federativo em partido político deve ser pela ambiguidade de sua coligação que envolve o PT de Dilma e o PSDB de Aécio, sendo mais sensato em vez de se promover o “Aezão”, deveríamos se promover o “Dilmaezão”, justificando assim a tríade política do sistema promíscuo estabelecido.

O mais interessante dessa história é observarmos que o mentor desta aliança híbrida, o ex-governador Cabral, está praticamente invisível no atual cenário eleitoral mesmo com seu filho se candidatando a uma vaga na câmara dos deputados federais.