segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

LOA 2015 | Cheque em branco de 50 milhões 7 x 6 Interesse público

Conforme previsto nesta segunda-feira, sessão extraordinária que discutiu a votou o veto orçamentário do executivo foi sob forte pressão com o presidente decidindo no voto de minerva em favor do executivo

O voto do presidente não surpreendeu a ninguém, pois é público e notório que ele é da base fiel do executivo e jamais iria votar contra o cheque em branco de 50 milhões, dele ficou apenas registrado o desabafo de Celso Rezende que fez uma “releitura” da alcunha criado neste blog para o prezado presidente de nossa câmara.

Rezende fez questão de frisar aquilo que sempre frisei aqui, que não devemos perder tempo criticando os personagens de Brasília, temos o nosso Renan Calheiros de BJI para enquadra-lo aqui mesmo como bem lembrou de maneira contundente o oposicionista. 
O motivo da reação de Celso Rezende foi mais um descumprimento regimental praticado pelo presidente, ele ainda lembrou que a ação popular movida por Ricardo Aguiar no caso da Emenda Salim resultará na decisão da justiça pela anulação da sessão.

Votaram pelo INTERESSE PÚBLICO os vereadores Celso Rezende, Leonardo Dutra, Paulo Pimentel, Paulo Salim, Ricardo Aguiar e Eliomar Oliveira se posicionando contrários ao veto e pela coerência de manter aquilo que foi proposto há duas semanas passadas. 

Votaram pelo interesse da improbidade os vereadores Hamilton Borges, Waldeir Chrisostomo, Sérgio Crizóstomo, Clério Tadeu, Carlos Ney, Moacir Almeida e Luciano Nunes no voto de desempate. 
Esses inconsequentes deixaram livres R$ 50.000.000,00 para o bel prazer de uma pessoa que responde a seis ações por improbidade administrativa, cassada pela justiça eleitoral em segunda instância, com os bens bloqueados pela justiça e alvo de investigações na Polícia Federal pelos mais diversos crimes na esfera pública.

Conforme podemos observar, dois vereadores da base aliada da prefeita (Eliomar Oliveira e Paulo Pimentel) votaram contra o veto, inclusive com os dois se manifestando nas discussões da matéria, e tivemos o grande personagem da sessão o desequilibrado Moacir Almeida que mesmo dizendo ainda ser da oposição votou com o governo e ainda saiu disparando contra o blogueiro, o presidente do sindicato e o presidente de seu próprio partido ao se pronunciar que não votaria de acordo com a opinião de nenhum dos citados, que seu voto seria de acordo com sua decisão pessoal.


Ele não satisfeito ainda ameaçou o “Blogueiro Frederico” alertando que tanto eu como ele “andamos nos mesmos cantos do Pimentel Marques", a conduta deste despreparado do parlamento renderá pelo menos duas outras publicações relatando em minúcias sobre a conduta patética e inadequada deste agente político que precisa de orientação de Clério Tadeu para defender a bandidagem do governo.

Ele chegou ao absurdo em justificar para a diretoria do Olympico F. C. que mesmo que se a prefeita quisesse conveniar um milhão de reais, ela não poderia devido a processos  no "TSE", sendo certo que ele queria dizer TCE". 

O vereador foi leviano em seu argumento, pois o presidente do clube estava na câmara com todas as certidões negativas de débito da instituição, o problema existente no TCE é contra a prefeitura e diz respeito ao período em que na diretoria do clube havia um certo ex-vereador que "não deve sarstifação a ninguém". 
São problemas que não impedem o clube de se conveniar com o poder público, e muito menos envolve qualquer responsabilidade jurídica com a atual diretoria

O vereador Moacir foi covarde ao agir de maneira leviana contra a direção do Olympico sem que houvesse chance da mesma exercer o direito de reposta, se não fosse a intervenção de Leonardo Dutra na defesa da direção do clube, compostas de pessoas honradas que estão reerguendo a instituição, a impressão que iria ficar é que o problema se deve a situações jurídicas do clube, o que não é verdade.
Em breve publicaremos os vídeos com os principais momentos desta sessão que nos oportunizou mais uma vez para constatarmos quem são os traíras da sociedade.