terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Panorama Legislativo BJI | Argumentos contra o veto em abundância

Inconsistências do veto assinado pela prefeita e o atropelo do regimento interno da câmara pelo presidente deram o tom dos protestos nas discussões

O vereador Luciano Nunes é um dos pretendentes à disputa pelo poder executivo em 2016, segundo informam os especuladores políticos, porém sua conduta frente ao legislativo trará sérios obstáculos políticos para suas supostas pretensões, ele insiste em se posicionar de maneira subserviente ao executivo e com isso seu desgaste é inevitável.

Nesta sessão extraordinária em que foi discutido e votado o veto orçamentário da prefeita, tivemos nas discussões diversos destaques que serão publicados assim que possíveis, e nesta publicação temos a participação dos vereadores Paulo Roberto Pimentel e Celso Rezende.

O primeiro foi breve nas discussões, porém ele fez questão de se manifestar que a prefeita mentiu ao afirmar que por diversas vezes este legislativo aprovou margem de suplementação de 50%, ele como um dos vereadores mais antigos da casa afirmou categoricamente que jamais foi aprovado tal percentual, e fez questão de declarar voto contra o veto.

Já Celso Rezende fez um longo e substancioso discurso em protesto aos atropelos legais cometidos tanto pelo executivo como pelo legislativo na condução do processo orçamentário de 2015, ele lembrou com destaque que o executivo não realizou a audiência pública e muito menos comparecer na promovida pelo legislativo.

Na sequência do discurso ele chegou a ser contundente com o presidente ao compara-lo a Renan Calheiros, presidente do congresso e notório frequentador do noticiário político com seus escândalos e desvios, e por diversas vezes este blog fez esta comparação pela maneira como ele conduz o rolo compressor governista.

Assista no vídeo abaixo a participação de Paulo Pimentel e parte do discurso de Celso Rezende


Ele ainda destilou toda sua indignação contra o teor do texto do documento assinado pela prefeita, que de tão inadequado o mesmo deveria ser alvo de uma moção de repúdio contra a conduta desrespeitosa da prefeita com o poder legislativo.

O resumo da ópera orçamentária apenas confirmar todas as previsões aqui publicadas, principalmente pelos diversos alertas do presidente do sindicato dos servidores públicos municipais que o governo estaria travando a tramitação do projeto.
O resultado registra um governo autoritário, sem aptidão para o diálogo e que não o menor compromisso com a postura pública e a liturgia do cargo que lhe é exigida.