O secretário de saúde ao tentar implantar o sistema
descentralizado de agendamentos de consultas e exames, ele esperava pôr fim as
filas constantes de pessoas na madrugada no PA, e como todos puderam constatar
por diversas vezes que os gestores da secretaria de saúde não lograram êxito,
infelizmente eles pioraram aquilo que já estava ruim demais.
No entanto, involuntariamente o secretário acabou resolvendo um outro problema, tão grave como as filas da madrugada. O secretário mirou nas filas e acertou nos ratos.
Os praticantes do assistencialismo político de Bom Jesus do
Itabapoana estão enfurecidos com o secretario devido a impossibilidade deles
praticarem o tráfico clientelista de consultas e exames tão corriqueiro nos
corredores da secretaria de saúde, tanto que o clientelista-mor teve a audácia
de se postar de opositor ao governo na sessão ordinária de 21 de maio de 2015
para criticar os “problemas” causados pelo novo sistema.
Veja no vídeo abaixo a postura "oposicionista" de Clério Tadeu
O secretário de saúde cutucou um vespeiro político em que nem
mesmo com todo prestígio que ele conta com a prefeita se ele mantiver a rotina
de dificuldades dos vereadores clientelistas ele fatalmente cairá do posto, foi
assim com o amigo João da Saúde que organizou o setor sem prestigiar vereadores
“a” ou “b”.
Paulo Guerra teve sérios desgastes com a prefeita por frear o
mercantilismo político de consultas e exames, sendo este um dos principais
motivos de sua queda.
O sistema de agendamento e distribuição de consultas e exames
no SUS de Bom Jesus do Itabapoana se tornou um vergonhoso balcão de negociatas
políticas, é simples de constatar.
O vereador que antes era oposição criticava
o assistencialismo e raramente se fazia presente na secretaria de saúde, agora
que ele caiu no colo do governo ele não sai da secretaria e dos PSF’s.
A situação chegou a tal absurdo que a prefeita para manter
seus vereadores no cabresto da improbidade concede a esses amplos poderes no
controle de exames e consultas, uma covardia com quem pena nas filas dos PSF’s
e da secretaria diariamente.
A coisa está tão fora de controle que se tem a
nítida impressão que o Ministério Público nada pode fazer para frear com esta
prática nefasta, mesmo com vereadores assumindo involuntariamente a prática
repugnante do assistencialismo na secretaria de saúde.