O tema em debate é o fim do
financiamento empresarial em campanhas eleitorais, porém na leitura de seu
voto, o Ministro Gilmar Mendes abriu sua metralhadora contra o partido dos Trabalhadores,
porém ele não está julgando o ADIN 4650 sobre o financiamento empresarial, ele
julga os desdobramentos veiculados pela mídia da Operação Lava Jato e obre as
irregularidades nas contas de campanha da presidente Dilma Roussef.
Seu poder de encenação e
interpretação é tamanho, que ele consegue afundar no mar lama as doações
recebidas pelo partido e ao mesmo tempo defende a manutenção dos financiamentos
que alimentaram este mesmo lamaçal que ele condena.
Em muitos momentos da leitura
de seu voto, fica a nítida impressão que o autor da Ação Direta de Inconstitucionalidade
teria sido proposta pelo PT e não pela OAB com o respaldo da CNBB, ele a todo
momento tripudia do partido por este agora se posicionar contra o financiamento
empresarial, em momento algum ele rebateu ou debateu dentro da fundamentação
peticionada pelo Conselho Jurídico da OAB.
Ele está avançando tanto na
tendenciosidade que o Ministro Marco Aurélio de Mello já se impacienta e
começar a questionar determinadas posições de Mendes. O Ministro estava tão exaltado em sua tese, que no momento em que o presidente do STF, Ministro Ricardo Levandowisk deu a palavra para o representante da OAB, Mendes contrariado com a abertura do contraditório abandonou a sessão de julgamento.
No vídeo abaixo temos um pequeno trecho da leitura de seu voto pela defesa do financiamento empresarial de campanhas eleitorais.