domingo, 8 de abril de 2012

Rosal e o lixo, parte 1:

Marginalizando a reciclagem

Como todos sabem, o secretário de obras senhor Migué Motta, adora um lixão e detesta política ambiental conforme todos tem acompanhado nas diversas publicações que fiz sobre as questões ambientais em nosso município, e como todos também sabem, Rosal tem uma reciclagem de lixo, que por total ausência de apoio do poder público funciona de maneira bastante precária em suas instalações. Essa reciclagem de responsabilidade do Senhor Ronaldo é alvo de um certo preconceito estético por parte de algumas pessoas de mentalidade retrograda, como o Senhor Petrônio Figueiredo, fiel escudeiro do senhor Migué na prefeitura.
Em 2007 o Senhor Ronaldo tinha um sócio chamado José Ronaldo, e nesse ano os dois foram vítimas de um incêndio criminoso que destruiu toda reciclagem e seu maquinário na época, gerando um prejuízo de quase R$ 50.000,00 aos proprietários dessa reciclagem, até hoje o processo tramita na justiça sem que tenha chegado aos verdadeiros responsáveis, mas até as pedras e as rosas de Rosal sabem quem mandou e quem executou esse incêndio. Mas o Senhor Ronaldo não desistiu e seguiu em frente com a reciclagem, se reergueu e recolocou a reciclagem pra funcionar no mesmo local onde foi incendiada.



Na campanha eleitoral de 2008, a Dona Branca Motta, procurou o Senhor Ronaldo e prometeu em troca dos votos dele e das pessoas que trabalhavam lá (na época foram 16 votos) que se ela ganhasse as eleições, ela investiria em uma infraestrutura adequada para o trabalho nobre de reciclar o lixo da população daquela região. A prefeita se elegeu, já estamos no final de seu mandato e até o momento sua promessa não foi cumprida, pelo contrario, agora seu marido secretário junto com o fiel escudeiro Petrônio estão pressionando o dono do terreno onde funciona a reciclagem (que é o atual administrador do distrito de Rosal) para que retire o Senhor Ronaldo e sua reciclagem de lá sem que ofereçam um novo local, que hoje gera três empregos com renda de R$ 720,00 por mês para cada uma das três pessoas que trabalham com ele, é dinheiro que vem de fora e gera receita no próprio distrito, que estão na informalidade por total indiferença do poder público, que sequer tem uma secretaria de meio ambiente, temos na secretaria de agricultura um departamento de meio ambiente com atuação completamente nula, não existe sequer algum resquício de uma política ambiental nesse governo nefasto, pois se esse desgoverno tivesse uma mínima capacidade de se criar, pensar e elaborar projetos de desenvolvimentos sustentáveis, já teríamos uma cooperativa de catadores e material reciclável, que não só atenderia Rosal, mas todo o município.

Mas esse governo não tem a menor capacidade para tal competência, nada do que acontece na atual gestão é de iniciativa da prefeita e sua equipe, temos um amontoado de programas dos governos federal e estadual que contempla qualquer cidade do estado e do país, a prefeita se vangloria de tirado o município do CAUC (cadastro único de convênios), mas quem tirou o município do CAUC foram nossos servidores públicos municipais no qual são vítimas de uma política salarial covarde e ilegal do governo Branca Motta.
O legado que será deixado por Branca Motta e seu marido Migué Motta, serão os lixões disseminados em todo o município, tanto na parte alta como na parte baixa de Bom Jesus do Itabapoana, sem contar os diversos escândalos noticiados diariamente, como se fosse uma lamentável novela mexicana.

Dia 10 de abril, publicaremos a segunda parte dessa matéria “Rosal e o lixo, parte 2: Financiando a depredação ambiental”