quinta-feira, 24 de maio de 2012

As contradições do governo em seus decretos



Hoje tive acesso à relação dos logradouros que foram beneficiados pela farsa do decreto 1.107/2012 com o estabelecimento da situação de emergência no qual os residentes dos endereços citados tiveram o direito ao saque do FGTS, ficou mais que evidente o uso eleitoreiro do governo, pois eu fui à Caixa Econômica na época e as pessoas menos informadas estavam com a ideia fixa que a “Branca Liberou o FGTS”. 



E o uso descarado da máquina pública na autopromoção da prefeita rolou livre, leve e solta, assim nem precisa vir recursos emergenciais de fora, basta fazer a farra com esses mecanismos e com as compras sem licitações que o golpe se configura. Mas o governo é tão atrapalhado e cara de pau que mesmo não havendo nenhuma ocorrência que justificasse tal decreto, eles ainda relacionaram praticamente todo município.





Mas a idiotice cobra seu preço no descuido, dentre as centenas de ruas mencionadas, os patetas do governo esqueceram de incluir as duas ruas em que residem as nove pessoas que foram confinadas no Colégio Anacleto José Borges por dez dias sem que a água tenha entrado em suas residências, as ruas Cirilo Ferreira Borges e Vicente Torres foram as únicas ruas da cidade em que o Rio Itabapoana invadiu por algumas horas, e essas ruas não estão na listagem, ou seja, os nove cidadãos que foram obrigados a se confinarem no abrigo do governo, agora estão vendo praticamente toda a cidade sacar o FGTS e eles não.




No mês de março, o vereador Marcos Valinhos fez um requerimento no qual solicita do executivo um relatório de todas as ações envolvendo o decreto 1.107/12, o formulário de avaliação de danos, se houve repasses de recursos federais ou estaduais dentre outros, e até o momento o governo não respondeu ao ofício, sem a menor preocupação das consequências de não cumprir os prazos regimentais estabelecidos por lei, também com o sexteto de estimação da prefeita sempre prontos para jogar toda lama pra debaixo do tapete, o governo pinta e borda com o legislativo.



Todos os distritos foram atingidos por desastres naturais. Onde vivemos? Na Indonésia?

Para que se tenham uma melhor noção da ousadia desse desgoverno, no dia 09 de abril de 2012 a prefeita assinou o decreto 1.123/12 no qual prorrogava a situação de emergência por mais noventa dias, isso mesmo, ela queria mais noventa dias de golpe e farra com a coisa pública, mas estranhamente o governo revogou esse decreto no dia 19 de abril de 2012 através do decreto 1.125/12, talvez Dona Justa tenha visitado o governo entre esses dez dias, e a barata com juízo resolveu não atravessar o galinheiro.