quinta-feira, 29 de maio de 2014

Câmara de Bom Jesus do Itabapoana é omissa e conivente, constata Ricardo Aguiar

No programa dos vereadores na Rádio Bom Jesus do último sábado, o vereador Ricardo Aguiar não poupou seus pares de disparou duras críticas ao poder legislativo de Bom do Itabapoana.

Ele sem a menor cerimônia constatou que a câmara de vereadores de Bom Jesus do Itabapoana é OMISSA e CONIVENTE com o grave processo de corrupção instituído no poder executivo, e consentido pela maioria absoluta do legislativo.

E ele está coberto de razão ao tecer tal afirmativa, ele desde o primeiro dia de mandato, mesmo antes do início das sessões ordinárias imprimiu um ritmo de fiscalização no executivo que trouxe à tona dezenas de esquemas de favorecimentos ilícitos e de desvios de recursos públicos. 

Devido a sua insistência e determinação chegou-se a instaurar três comissões especiais de inquérito com três temas distintos, mas as mesmas foram abafadas pelo rolo compressor governista.

E a omissão da maioria da câmara contra as atrocidades administrativas é fruto da conivência das negociatas estabelecidas entre a prefeita e seus vereadores adestrados. 
Todos aqueles que votaram pelo arquivamento de todas as denúncias levadas ao legislativos tem algum compromisso de emprego político com o executivo, seja o sogro, a esposa ou uma grande amiga, os vereadores que mais se manifestam negando indicação política são os mais atrelados à teta pública.

E alguns vereadores indagaram Aguiar acerca de suas declarações no rádio, e o mesmo no uso da tribuna na sessão ordinária de 26/05/2014 tornou a afirmar sua constatação que o poder legislativo de Bom Jesus do Itabapoana é OMISSO e CONIVENTE, pois mesmo com a consciência tranquila no cumprimento de seu dever fiscalizador, ele reconhece que seus esforços não foram o suficiente para evitar que toda sujeira fosse jogada para debaixo do tapete. 

E o positivo de sua reação é que ele não fica lamentando o fato constatado e recorre a outras instâncias legais para evitar danos ao erário, como foi o caso da suspensão judicial do leilão de veículos da prefeitura.