Em 2002 o PT para ganhar as eleições adotou duas medidas para amenizar a rejeição em alguns setores da sociedade,
a primeira no início da campanha foi o lançamento do slogan eleitoral que
dizia que “A esperança vai vencer o medo”.
Tal sacada veio por necessidade em
sepultar a sugestão reacionária de José Dirceu em 2001 em suspender o pagamento
da dívida externa, e dos juros da dívida interna.
O
sistema financeiro se descontrolou com a real possibilidade de vitória do PT, e
as coisas somente se acalmaram quando o líder supremo assinou e publicou a “Carta
ao povo brasileiro”, mas que na verdade a carta foi mesmo endereçada ao povo do
sistema financeiro.
E
agora o PT irá adotar um slogan semelhante para reeleger o poste que não sabe
falar, mantendo a esperança, mas sem medo algum, o slogan “A esperança vai
vencer o ódio” entra de maneira oportunista na carona das “ofensas” proferidas
para a presidenta na abertura da copa.
Mas
se hoje os embates políticos nas ruas, nas arquibancadas e nas redes sociais
estão eivadas de ódio, muito temos que creditar ao líder supremo, que desde que
assumiu o governo em 2003, tratou logo de criar uma batalha de classes,
instigando o ódio entre os pobres e os ricos. Para os pobres deu esmola e muita
bravata, para o andar de cima, abriu as pernas.
Quem
não se lembra do presidente da república que abandonou o governo para
disseminar o ódio pelos palanques nas eleições de 2010? Quem mesmo teria sugerido
em “extirpar” um partido da oposição? Quem teria caído a campo para não só
eleger o poste, mas principalmente para atacar de maneira visceral seus
parlamentares oposicionistas?
Procurem nos anais da história as declarações do
sapo-de-briga sobre o ex-senador Arthur Virgílio.
Acontece
que o slogan utilizado pelo PT nessas eleições tem sentido completamente
inverso se comparado a 2002.
O medo no qual se referia o PT naquela época, era
o medo que o mercado e o sistema financeiro sentia do PT, agora o sistema
financeiro sente alívio e as bolsas disparam a cada ponto percentual que cai
nas intenções de votos da presidenta.