De junho até agora, empresa
destinou R$ 13,6 milhões para PMDB, R$ 10 milhões para PP, R$ 9 milhões para
PSD, R$ 7 milhões para tucanos e R$ 5 milhões para petistas. Distribuição está
espalhada por vários partidos.
O Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) liberou a primeira prestação de contas parcial com as doações
recebidas por partidos, candidatos e seus comitês financeiros de campanha.
Alguns dados já se destacam imediatamente.
Segundo os dados do tribunal, a
empresa JBS declarou oficialmente já ter destinado mais de R$ 50 milhões para
abastecer diversas campanhas pelo Brasil afora.
Na divisão do dinheiro doado
pela empresa, os tucanos receberam R$ 7 milhões, sendo R$ 5 milhões entregues
diretamente ao Comitê Financeiro Nacional para Presidente da República de Aécio
Neves e outros R$ 2 milhões para o PSDB de Minas Gerais, Estado de origem do
candidato.
O PT também recebeu uma alta
contribuição da empresa. Até agora, foram R$ 5 milhões, sendo R$ 4,5 milhões
diretamente para o partido e outros R$ 500 mil para o Comitê Financeiro
Nacional para Presidente da República de Dilma Rousseff.
Os candidatos à Presidência,
porém, não são os únicos beneficiários da JBS nas doações. Somando todos os
repasses destinados ao partido ou a seus candidatos e comitês, o PMDB já
conseguiu R$ 13,6 milhões em doações da empresa.
Desses, R$ 6,6 milhões foram
para Comitê Financeiro Único do PMDB no Rio de Janeiro, onde o partido concorre
à reeleição ao governo com Luiz Fernando Pezão e tem uma chapa forte de
candidatos para a Câmara Federal. O PP foi favorecido com R$ 10 milhões e o PSD
arrecadou outros R$ 9 milhões.