sábado, 25 de outubro de 2014

Eleições 2014 | O cenário com aroma de golpe

A pressão é de um nível jamais visto em uma eleição presidencial, os bastidores do poder nunca estiveram tão conspiratórios e o acirramento da disputa até os momentos finais demonstram que vivemos algo semelhante ao ocorrido em 1964, sem a truculência e sem a explicitação do golpe.

O formato de debate, os noticiários estratégicos levam a qualquer cidadão a refletir o peso do poder econômico privado no destino do país, os grandes veículos de comunicações partiram para o ataque deliberado o que nos levar a vislumbrar dias cinzentos em nosso cenário político.

Se Dilma vencer essas eleições as urnas eletrônicas estarão livres de qualquer suspeita, nunca antes em nossa história se viu os grandes veículos de comunicações tão virulentos e "estratégicos" contra a petista. 
Isso não quer dizer que se Aécio vencer foi porque as urnas foram fraudadas, até acredito que por conta da pressão da imprensa contra o PT e  onda de conservadorismo que varre o país façam com que o tucano esteja na frente com boa margem. 
Mas se existe a possibilidade das urnas eletrônicas serrem manipuladas, este poder não está com o PT e sim com o sistema que dita as regras em nosso país.

Se Dilma vencer saibam que viveremos uma turbulência política sem precedentes em nossa recente história desde a redemocratização em 1985, o PMDB que jamais assumiu a presidência mesmo dando todas as cartas desde 1989 está pronto para o golpe fatal.

Não duvidem o que este partido pode arquitetar com uma presidente sem traquejo nas relações com a base parlamentar. A CPI mista da Petrobrás está em compasso de espera pelo resultado de logo mais. 
E se confirmar a vitória petista podem ter certeza que ela ganhará um ritmo frenético sob as batutas de Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves para alçar Michel Temer ao poder muito em breve.
Eu já publiquei anteriormente que o sistema não quer mais o PT e o cenário se desenhou em uma alarmante confirmação dos fatos previstos.