quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Ainda há muito o que esclarecer para a sociedade

O debate sobre o encerramento das atividades da Clínica de Repouso já está suficientemente esclarecido com a publicação do secretário de saúde, agora vamos debater outras mazelas da saúde pública da Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Itabapoana. Abaixo temos três delas para os devidos esclarecimentos da equipe gestora da secretaria municipal de saúde.

E a pediatria?

Nesta publicação temos a grave e inaceitável situação de nossa cidade contar com pediatra somente quinzenalmente, um absurdo que retrata a política de contratações do cabide público que impossibilita que a prefeitura ofereça um salário digno para os profissionais da medicina, é impossível um médico pediatra aceitar um emprego com carga horária de 30 horas semanais para receber menos de três salários mínimos.
Com isso a população que depende do SUS fica nesta situação, e sem perspectiva de solução com este cenário que vivemos e as crianças do município expostas a essa inaceitável situação.

E as reformas dos PSF’s?

O secretário em programa oficial na Rádio Bom Jesus que a solução para dar prosseguimento nas reformas das unidades básicas de saúde seria uma “questão de honra” para ele, ele inclusive informou oficialmente que havia a necessidade de enviar para o governo federal as imagens das placas e das obras.

Aparentemente tinha-se a impressão de que a solução para dar andamento as obras seria coisa de fácil solução, porém se passaram quase dois meses deste pronunciamento e as obras permanecem todas paralisadas e sem previsão de retomada.
Desde de fevereiro de 2014 que essas obras foram anunciadas, com os estabelecimentos sendo desocupados e com o município arcando com o aluguel de imóveis que estão funcionando o atendimento, a população fica prejudicada com a falta de adequação desses imóveis além do custo financeiro dos alugueis.
Pergunta-se ao poder público quando é que as obras terão seu reinicio?

Urgência e emergência

A direção do Hospital São Vicente de Paulo está promovendo uma reestruturação administrativa para a recuperação financeira da instituição de maneira sustentável, e como é público e notório que um dos maiores problemas relacionado a déficit financeiro do nosocômio está no convênio da prefeitura com o hospital para a manutenção dos serviços de urgência e emergência que são obrigação do município.
A direção do hospital informa que o custo mínimo para a manutenção do PU fica em R$ 380.000,00/mês.
Perguntamos ao nobre gestor do caos na saúde pública se o governo permanecerá insistindo em manter o convênio asfixiante para este serviço na casa dos R$ 250.000,00/mês?