A Promotoria de Justiça de Tutela
Coletiva ajuizou a segunda ação por improbidade administrativa contra a
prefeita e o atual secretário de saúde do município, devido aos esquemas
ilícitos ocorridos na realização das festas oficiais do calendário cultural do
município entre os anos de 2010 e 2013.
Os personagens desta segunda ação são praticamente os mesmos, alterando somente uma empresa no corpo de réus da ação.
Os esquemas de corrupção ocorridos
nas contratações de estrutura e artistas para essas festas está nos revelando
de maneira muito clara as engrenagens desses esquemas com todos os ingredientes
necessários, conforme podemos observar no corpo de réus dessas duas ações temos
os corruptos e os corruptores denunciados pelo Ministério Público, que já
obteve dois bloqueios de bens com a justiça dos envolvidos.
Os corruptos deste caso seriam a
prefeita e o secretário interino de indústria, comércio, turismo e cultura na
condição de agentes políticos no exercício do cargo com os devidos poderes, e
os corruptores seria o advogado público indiciado como réu, também com os bens
bloqueados nas duas ações, e quatro empresas corruptoras que também compõe o
corpo de réus, sendo três empresas em cada ação, com duas delas figurando nas
duas denúncias.
Das quatro empresas indiciadas na
denúncia, três já detectei as sedes em Bom Jesus do Itabapoana e Bom Jesus do
Norte, sendo certo que em breve abordaremos o envolvimento político dos
representantes dessas empresas.
Se hoje faltam recursos
financeiros para o município arcar com suas responsabilidades sócio/culturais
de nosso calendário festivo oficial, não é por conta de nenhuma crise
financeira atual, e sim por conta da crise moral estabelecida na gestão do
município desde 2009 onde estamos testemunhando o Ministério Público agindo de
maneira implacável com ações por improbidade em cascata contra os principais
personagens do caos administrativo de Bom Jesus do Itabapoana.