segunda-feira, 27 de julho de 2015

A leitura exata do cenário eleitoral como estratégia decisiva




Os membros das oposições de Bom Jesus do Itabapoana devem entender que campanha eleitoral sem que a coordenação tenha meios de realizar uma leitura precisa da opinião pública, as possibilidades de êxito são mínimas, não há mais aquele tempo em que propagandas superficiais bastavam para conquistar o eleitorado.
Nada mais valioso do que uma coordenação de campanha ter em mãos um mapa detalhado do que pensa o eleitorado em todos os aspectos, regiões e classes, para assim ter condições de traçar a estratégia ideal para cada ponto fraco detectado em pesquisa.


Observem que o comando de campanha da prefeita em 2008 teve o cuidado de levantar junto aos entrevistados todas as hipóteses que poderiam gerar índices de rejeição à candidata Branca Motta, e como podemos observar, o principal peso que sua candidatura carregava érea o próprio marido.
Impressiona como toda a sociedade em todas as localidades de Bom Jesus do Itabapoana rejeitavam o ex-prefeito e marido da então candidata, e diante deste levantamento feito no final de agosto de 2008, podemos lembrar que possivelmente o material de campanha da prefeita passou a circular sem o sobrenome, somente com o nome Branca, para que na reta final de setembro aliviasse a rejeição proporcionada pelo operador pirotécnico não comprometer a vitória que se anunciava, porém um expressivo número de indecisos.


Por outro lado, deve-se discutir e debater a possibilidade de promovermos pesquisas de opinião para que sejam divulgadas para todos os eleitores entenderem a cidade com um todo, e assim aprofundarmos mais os debates recorrentes em período eleitoral, da maneira como as pesquisas são utilizadas, o objetivo se concentra somente em traçar o cenário de maneira sigilosa para a coordenação de campanha somente afinar o discurso e a estratégia para alcançar a vitória.
Um exemplo claro do que defendo acima está no fato de que a prefeita tinha plena ciência de que os eleitores rejeitavam amplamente a figura pública de seu marido, ela somente tomou esta informação para nortear sua campanha, e até talvez para “esconder” a pesada figura de sua campanha, tanto que tão logo assim que assumiu ele o alçou ao comando do governo na secretaria de obras, e assim se manteve comandando com mão de ferro toda sorte de perseguições e retaliações principalmente contra os servidores, chegando ao ponto dele ter que sair do governo em agosto de 2013 tamanho desgaste.


Ela desprezou por completo a opinião pública ao nomear e conceder amplos poderes para o super-rejeitado participar de todas as ações de governo, até reunião com a secretaria de saúde e direção do hospital ele participava.
Sem dúvidas que se o eleitorado tivesse acesso a todas essas informações no decorrer das eleições, teríamos uma opinião pública atenta e crítica para cobrar da prefeita que não se nomeasse o marido rejeitado, a própria prefeita poderia ter cometido muito menos erros se tivéssemos uma sociedade ciente de fato com as informações deste levantamento.