quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Crise política no PR põe liderança de Garotinho na berlinda

Foto: Site da Prefeitura de Campos dos Goytacazes
Desde o início de 2015 que o Partido da República no estado do Rio de Janeiro vive momentos turbulentos, principalmente no núcleo mais próximo do ex-governador Anthony Garotinho, os primeiros desentendimentos partiram da conduta flexível do deputado estadual Jair Bittencourt, que por ser aliado do prefeito de Itaperuna e do suplente senador Péricles Olivier de Paula, ele transita com desenvoltura no ambiente governista do estado.



Recentemente correu a notícia, de maneira tímida até, sobre a ruptura mais que inesperada entre o também deputado estadual Geraldo Pudim com seu líder e amigo Garotinho, Pudim sempre foi declaradamente o candidato da família, assim como sempre demonstrou indiscutível lealdade ao casal.
A notícia ainda adianta que Pudim será candidato a prefeito de Campos dos Goytacazes em 2016 como oposição a candidatura que será apoiada pelo casal Garotinho, e que muito provavelmente seu destino partidário será para o PMDB sob as bênçãos de Jorge Picciani, que se aproximou muito de Pudim desde a composição da mesa diretora da ALERJ.

Nesta quinta-feira amanhecemos com a notícia de que o deputado estadual itaperunense Jair Bittencourt foi alçado a condição de novo líder do PR na Assembleia Legislativa, na fotografia ele figura entre membros do partido, e dentre eles o ex-aliado de Garotinho, Geraldo Pudim.

Na sequência o ex-governador Garotinho publica uma dura nota em seu blog acusando o fato como um golpe aplicado contra o deputado Rogério Lisboa, que até então era o líder do PR na ALERJ, ele alertou que tomará medidas disciplinares, e que não permitirá que transformem o PR em uma “sublegenda do PMDB”, deixando evidente que o clima de ruptura predomina.

As movimentações políticas de Geraldo Pudim que surpreendeu a quase todos no meio político ainda renderá outras polêmicas neste embate que se anuncia com os republicanos leais a Garotinho, em número cada vez menor diga-se de passagem, e podem ter certeza que essas movimentações refletirão por tabela em Bom Jesus do Itabapoana nas eleições de 2016.


Há quem diga que o próprio Pudim já esteve em Bom Jesus do Itabapoana articulando com membros do PR local, sendo público e notório que tivemos uma divisão de tendências no partido em Bom Jesus, e Pudim teve uma ala fiel a ele consolidada, e diante da possibilidade dele ir para o PMDB, poderemos ver inusitadas situações no jogo eleitoral de 2016. 
Sobre esses reflexos, vamos aguardar o desenrolar de agosto para em setembro analisarmos o cenário.