As movimentações partidárias
visando 2016 se intensificam neste mês de setembro com a aprovação da
legislação eleitoral, a qual foi deliberada a tão falada janela de
transferências partidárias, uma espécie de salvo conduto para a infidelidade
partidária ser instituído por um restrito prazo de tempo, e com isso a dança
das cadeiras estão a todo vapor em Bom Jesus do Itabapoana.
Até o momento muito se fala e
nada se sabe sobre os prováveis nomes que disputarão as eleições em 2016, particularmente
tenho minhas posições e convicções e agrade ou não os personagens, um dos
preceitos eleitorais que me posiciono contrariamente se encontra na tese de que
as “oposições” de Bom Jesus do Itabapoana devem se “unir” para vencer as
eleições em uma hipotética disputa com algum candidato ou candidata com apoio
da prefeita.
Fico a imaginar uma coligação
com uma aglutinação de mais de dez partidos vencerem as eleições e a prefeitura
ser repartida na base dos acordos fisiológicos de sempre, este modelo é a pura
síntese do retrocesso que vivemos.
São muitos os rumores
especulando diversos nomes que estão determinados a competir o executivo,
dentre eles a “bolsa de apostas” eleitoral de BJI aponta Roberto Tatu, Paulo Sergio
Ciryllo, Samuel Júnior, Luciano Nunes, sem contar com as especulações
governistas que giram em torno do vice-prefeito, do secretário de saúde, e com
mais força o da secretária de educação que dentre esses três nomes, um deles sairá a candidatura governista em
2016.
Resta saber se a candidatura
apoiada pela prefeita será de fato governista em 2016, pois as possibilidades
do processo de cassação dela se consumar em 2016 são garantidas, porém ela
mesmo fora do governo manterá considerável cacife político com a máquina
pública do Estado em suas mãos, e os mais de 500 contratados com a promessa de
retorno ao cabide.
Quem corre por fora como quem
não quer nada, e que é desprezado por muitos “especialistas” da política local,
é meu amigo Paulo Guerra, que já declarou entre amigos que tem vontade de ser
prefeito de Bom Jesus, e que com sua mais que aprovada passagem pela secretaria
de saúde o credenciou para submeter seu nome a apreciação popular.
Em seus nove meses da gestão
da saúde pública ela conseguiu anular até os mais ferozes opositores em seu
setor, conseguiu agradar a todos, menos a prefeita e seu marido que vendo a
impressionante desenvoltura de Guerra para lidar tanto com a população como com
os políticos, o sinal de alerta da ganância eleitoral foi ligado, e ela
pensando somente em 2014, ceifou de seus quadros o nome de maior aceitação
popular.
E nas eleições de 2014 ele
nos deu uma prova substancial de seu potencial eleitoral, diante de todas as
apostas de que ele não conseguiria nem 400 votos para Luís Sérgio, ele
surpreende a quase todos e supera os 812 votos de 2010, chegando a 960 em 2014,
sendo que em 2010 ele teve o decisivo apoio do vereador Paulo Salim.
O único impasse que ainda não
sacramentou o projeto político de Guerra é sua condição partidária, ele com
muito prestígio com o deputado federal Luís Sérgio (PT-RJ) e sem espaço no PT de Bom
Jesus do Itabapoana, seu destino sem dúvidas será longe de seu atual partido,
ficando assim a expectativa de qual será seu destino político nos próximos
dias.