sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Infidelidades, portas fechadas e obras paradas – Um “bate papo” inquietante

Na manhã de sexta-feira (25/09) eu tive uma inquietante conversa com um amigo que tem trânsito livre na cúpula do PMDB na capital do Estado, tanto no Palácio Guanabara como na sede do partido, ele frequenta diariamente os corredores partidários, e ele me garante que ultimamente dos assuntos mais comentados, Bom Jesus do Itabapoana sempre entra na roda.

Meu explosivo interlocutor me passou informações quentíssimas das andanças da prefeita e do maridão na capital, ele por exemplo afirma categoricamente que o candidato preferencial que ela irá bancar até 2016 é o secretário de saúde, e que o lançamento do Dr. Silvestre seria apenas uma cortina de fumaça para não expor seu preferido na arena política antes da hora.


Ele também alertou que a prefeita está estimulando uma hipotética pré-candidatura do vice-prefeito, mas esta é só “puaia” para manter firme e forte a cabrestagem-eleitoral do curral religioso, que diga-se de passagem foi decisivo na virada da última urna em 2012.

Sobre as dificuldades da prefeita encontrar socorro jurídico para mantê-la no cargo por mais tempo, ele diz que o histórico de traições da madame assusta qualquer “investidor” político, e que segundo o que foi acordado com “Padim Mello”, é que os recursos para custear o assessoramento jurídico para “renovar” o “prazo de validade” de sua liminar, ela teria que se virar com as obras que foram conveniadas com o Somando Forças.

O governo do estado fez a sua parte ao estabelecer o convênio do Somando Forças na ordem de 13 milhões em obras no mês de agosto de 2013, o governo municipal somente enviou o projeto de suplementação orçamentária deste convênio ao legislativo municipal em abril de 2014, que foi aprovado pela maioria absoluta da casa em maio seguinte.

A prefeita somente iniciou algumas dessas obras na reta final das eleições de 2014, com outras sendo iniciadas depois das eleições de 2014, e com a chegada de 2015 e sua brutal crise, a grana conveniada para essas obras despareceu e o “pixuleco-liminar” “si-finou-se”.


A cúpula peemedebista do estado que já estava contrariada com a prefeita por ela não ter conseguido aplicar os 13 milhões do Somando Forças, agora se sente “bolada” com a confirmação que de fato o Operador Pirotécnico teria tentado reatar com Garotinho, consagrando de vez a fama infiel das relações políticas da prefeita e seu Cabeça-Branca.

Em tempo, perguntei a meu confidente indiscreto se a senhorinha-do-caos chegava em 2016 na prefeitura, e ele sem pestanejar me garantiu que não. Esperar, aguardar e roer as unhas talvez até o final de novembro. Más línguas...más línguas...