A prefeita e seu marido por
muito pouco não perderam o controle do PMDB em Bom Jesus do Itabapoana, até uns
trinta dias atrás a causa era perdida com pessoas próximas ao casal chegando a cogitar
uma debandada do grupo para outra legenda, provavelmente o PDT, porém em um
esforço político desgastante ela conseguiu se manter no controle da legenda,
não por ser a preferência da cúpula do partido, e sim pela total falta de
opção.
Ela atualmente somente conta
com o apoio político do governador Pezão, por outro lado, Cabral, Cabralzinho e
“Padim-Mello” já teriam abandonado a barca furada que se consolidou no grupo
político do casal-improbidade.
O presidente do partido havia
tentado atrair Roberto Tatu para disputar as eleições em 2016 pelo PMDB, a
proposta foi ouvida e declinada com a opção de Tatu em permanecer no PR, pois
ele mesmo assim teria bom relacionamento com Picciani e com Geraldo Pudim que
agora como peemedebista, poderá ser um intermediador das demandas do município
com o governo do Estado do Rio de Janeiro, caso ele disputa e vença as eleições
de 2016.
Com a consolidação do comando
peemedebista nas mãos da prefeita em Bom Jesus, ela teve lançado o nome de seu
advogado como candidato ao pleito de 2016, mesmo assim, há quem diga que o nome
do Dr. Silvestre não passa de uma estratégia para poupar o verdadeiro candidato
da preferência da mandatária.
Independente de quem seja de
fato o candidato a ser indicado(a) pela prefeita em 2016, ela agora tem pela
frente um segundo desafio que lhe proporcionará mais desgastes do que seu
embate pela manutenção do controle no partido, trata-se da justiça eleitoral,
mais precisamente o TSE.
Ao que tudo indica, a
representação feita no Conselho Nacional de Justiça está surtindo efeito, pois
além da pauta partidária discutida entre o casal e a cúpula, também muito se
falou no processo de cassação da prefeita e do vice em Brasília, e diante das
impossibilidades da permanência no poder levantadas, o plano “B” da prefeita se
manter competitiva em 2016 se encontra justamente na manutenção do controle da
máquina administrativa do estado em Bom Jesus do Itabapoana.
O governo municipal mesmo com
todas as determinações e multas aplicadas pelo Tribunal de Contas do Estado,
vem mantendo na prefeitura um batalhão de cabos eleitorais contratados
diretamente na ordem de 550, sendo que o número de vagas levantado pela
secretaria de administração deste mesmo governo para o TAC do concurso público
foi de 396 vagas.
Some-se a esses mais de 550
contratados, os 140 da Top Mak e os 60 da Farthy Clean, resultando assim em 750
famílias que irão votar e trabalhar pela eleição de quem quer que seja indicado
ou indicada pela prefeita.
A máquina pública estadual
movimenta em Bom Jesus do Itabapoana algo em torno de quase 200 vagas de
empregos de indicação política ou de terceirizados do estado, dando a ela uma
largada de no mínimo 3.500 votos, sem contar com os seguimentos religiosos que
são fieis a desordem pública em troca de muitos convênios com a prefeitura.
O ponto a ser traçado na
estratégia será o momento certo de sair da prefeitura, caso seja possível a
prefeita manipular tal “fenômeno”, pois ela dá como praticamente certa que de
fato irá sair, a tentativa talvez seja retardar essa saída o máximo po$$ível.