A proposta do governo em
ressuscitar a CPMF causou uma onda incontrolada de protesto, seja dos cidadãos
nas redes sociais ou dos parlamentares do DF, a repulsa com a possibilidade de tornar
nossa carga tributária mais pesada ainda causa sentimento de indignação
coletiva em toda sociedade.
Para dar substância ao tema,
disponibilizo nesta publicação uma tabelinha com os valores cobrados de acordo
com o movimentado em sua conta bancaria, e como todos podem observar, a maioria
dos brasileiros são os que movimentam no máximo R$ 5.000,00 por mês, pagando
assim o total de R$ 10,00 de CPMF ao longo dos trinta dias de movimentação
bancária.
Gostaria muito que esses
mesmos cidadãos revoltados com o ressurgimento da CPMF se revoltassem também
com a famigerada dívida pública, pois se vocês estão reclamando por terem que
pagar no máximo R$ 20,00 por mês de imposto referente as movimentações bancárias
que totalizam 10 mil reais, o que vocês têm a dizer então sobre o fato de vocês
também estarem pagando DIARIAMENTE R$ 8,50 a título de juros de uma dívida
ilegal e inconstitucional?
Isso mesmo meus caros
indignados, a dívida pública consome diariamente de todos os 200 milhões de
brasileiros esta quantia de R$ 8,50, que chegando ao final do mês todos nós,
independente de termos conta em banco ou não, teremos pago aos banqueiros e
fundos de investimentos o total de R$ 255,00.
Se os cidadãos fizerem sua
parte e fiscalizar a aplicação dos recursos públicos talvez poderíamos até em
pensar na redução da carga tributária, porém mesmo se esta nova CPMF for
aprovada e a sociedade se manter atenta aos gastos públicos, este imposto pago
pelos correntistas bancários poderá ser aplicado em benefício da sociedade.
Já esses R$ 8,50 diários ou
R$ 255,00 mensais que pagamos por esta dívida em hipótese alguma chegará em
forma de investimento público, pois esses R$ 8,50 nosso de cada dia vai para
apenas 15 mil credores de uma dívida criminosa, e o pior, vai para sustentar a
vida afortunada dos bilionários do sistema financeiro.
Se somos capazes de explodir
de indignação com a CPMF, temos por obrigação de mobilizarmos pela auditoria
desta dívida pública, bastando todos os dias todos os cidadãos se manifestarem pela
auditoria da dívida, que apesar da força do poder econômico, temos no congresso
notáveis parlamentares de defendem a auditoria da dívida, eles precisam é de
apoio popular.