A política partidária sempre
deve ser entendida e debatida como instrumento INSTITUCIONAL de organização de
grupos que disputam o poder, jamais devemos discutir política de maneira
personalista, fazendo sempre que as pessoas sejam maiores que os partidos, talvez
este seja o maior equivoco manifestado nas redes sociais pelos oposicionistas,
e também como o maior erro do Partido dos Trabalhadores em fazer de Lula muito
maior que o partido.
Erra indiscutivelmente
aqueles que defendem a eliminação ou extirpação do Partido dos Trabalhadores,
assim como também errou Lula ao propor a extirpação do DEM do cenário político,
e muito mais errou o PT ao elevar Lula muito acima de condição de principal
líder histórico da legenda, elevaram-se um ser extremamente vaidoso a condição
de um “semi-deus” político.
O PT não é formado somente
pelos notórios mensaleiros, aloprados os integrantes do Petrolão, o problema é
que esses personagens atingiram tamanho poder no partido, que nomes como Paulo
Paim do Rio Grande do Sul e Paulo Paim da Bahia passam completamente a margem
das decisões maiores do partido, talvez por serem intransigentes com valores
éticos e morais.
O PT se encontra em uma
encruzilhada histórica, vive o pior momento desde sua fundação, seu principal
nome está no olho do furacão judicial com o pedido d Polícia Federal em ouvi-lo
sobre supostos desvios, inclusive com a Procuradoria Geral da República dando
parecer favorável ao pedido da PF.
A única alternativa é o
partido direcionar seu foco em lideranças que não tem máculas em seus
históricos, nomes que sejam capazes de anestesiar o ímpeto feroz e reacionário
da oposição conservadora, e esses dois senadores petistas citados nesta matéria
tem tais requisitos de sobra.
Assistam o vídeo com a
participação independentes e ponderada de ambos no Senado sobre a crise
política que vivemos atualmente.