No domingo passado, dia 27 de
setembro de 2015, o amigo Paulo Portugal promoveu um evento partidário com
intuito de aglutinar forças políticas para disputa proporcional em 2016, o
evento do Partido progressista contou com a presença do secretário de governo
da prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Cid Queiroz, aliado político do
peemedebista Eduardo Paes.
O evento contou com a
participação dos membros do novo diretório que se constitui, e como noticiou
Marcelo Cid em sua rede social, o evento também se manifestou no sentido de
lançar uma chapa legislativa para as eleições proporcionais, sem mencionar
absolutamente nada sobre a disputa pelo poder executivo.
Mesmo que não dispute uma
vaga ao executivo em 2016, o Doutor Paulo Portugal pode desempenhar papel
central no jogo político, ele conta com inegável espólio eleitoral que atingiu
mais de 3 mil votos em 2012, inclusive ele como vice-prefeito poderia garantir
a eleição de qualquer candidato bem avaliado, pois ele teria assim a garantia
de votação expressiva no maior distrito.
Por outro lado, o amigo de
sempre deve entender que o atual cenário político de Bom Jesus do Itabapoana
chegou a um ponto de agressividade e até mesmo criminalidade, que não cabe
apenas adotar um discurso de união e conciliação política para recolocar Bom
Jesus do Itabapoana nos eixos, é preciso deixar claro com quem se unir neste
gravíssimo momento de crise institucional que vivemos.
No evento promovido no
domingo passado, podemos verificar nas fotografias veiculadas nas redes
sociais, que haviam personagens políticos tanto da oposição como da situação,
inclusive com a presença do chefe do Demut, membro de um governo amplamente
rejeitado pela sociedade e nome envolvido com serias suspeitas de desvios de
recursos públicos.
O que se espera de um líder
como Paulo Portugal no processo eleitoral de 2016, é que ele tenha posição
firme o suficiente para manter sua base partidária coesa e comprometida com as
transformações necessárias de se fazer política em Bom Jesus, e para tanto, é
preciso que ele se posicione, de preferência no campo da oposição.
Mesmo que sua
posição partidária dificulte isso, mas ele deve antes de mais nada se
aprofundar sobre os reais problemas e tumores a serem extirpados de nosso poder
público municipal.