O eleitorado deve ficar muito
atento aos trabalhos legislativos, pois estamos a menos de um ano das eleições
de 2016 e diante do cenário caótico do poder público municipal que vivemos, é
mais do que necessário o bom-jesuense priorizar o sentimento de mudança em
nosso Poder Legislativo, é lá que toda baderna é aprovada e todo desvio é
abafado.
A situação neste momento que
vivemos conta com um agravante que não havia em 2012, naquela época o
presidente da câmara era um feroz opositor da prefeita, e o atual presidente é
um dócil aliado da prefeita, sem contar com a maioria absoluta da plenária, que
promove um descarado rolo compressor da improbidade.
É fácil para o eleitor
detectar quais vereadores trabalham com coerência regimental, e quais se
prestam ao papel de serviçais subservientes do poder executivo.
A principal característica do
vereador oposicionista ou independente pode ser constatada em seus
requerimentos, que sempre contém solicitações fiscalizadoras e requerimentos
propositivos, como no caso do Concilia que foi inicialmente proposto por Celso
Rezende, e pelas modificações regimentais promovidas por Ricardo Aguiar que
reduziu o período do recesso legislativo.
Cabe também salientar a “Emenda
Salim” que foi uma verdadeira batalha legislativa articulada pelo bloco
oposicionista para beneficiar o hospital, cuja emenda inicialmente foi proposta
pelo vereador Paulo Salim, além da articulação política de Leonardo Dutra na
aquisição do kit de equipagem para o Conselho Tutelar de BJI, contemplando
inclusive com um veículo novo em folha.
Por outro lado, os requerimentos
dos governistas improdutivos se concentram em moções de congratulações e
aplausos, notas de pesar e os requerimentos operacionais de poda de árvores,
troca de lâmpadas, remoção de entulhos e tapa buracos, obrigações únicas e
exclusivas do poder executivo.
Se o vereador observa que tem
diversas ruas com as árvores sem poda, os postes sem lâmpadas e com lixo e
entulhos acumulados, ele deve como fiscalizador oficiar a prefeita questionando
quais seriam os motivos de tamanha deficiência de serviços básicos e essenciais
da administração pública, e não ficar entupindo o expediente do dia com
requerimentos individuais de cada árvore, poste ou rua a ler limpa.
Esse festival de
requerimentos improdutivos nada mais é do que uma estratégia fajuta desses
vereadores com a prefeita, que abandona a cidade propositalmente para os
cidadãos reclamarem com os vereadores, e esses pontuam suas demandas de acordo com
o interesse político, no que tange o potencial de votos a serem contemplados
com a investida.
Este blog foi criado
exclusivamente para os cidadãos bom-jesuenses poderem acompanhar os trabalhos
legislativos sempre com senso crítico para sempre termos pleno conhecimento do
que ocorre de errado em nosso poder legislativo, pois para falar bem da
situação já temos outros tantos veículos-parceiros do governo.
Fique de olho eleitor! É o
que acontece na câmara que resulta em nosso cotidiano público.