quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Poda-de-Árvore-Troca-de-Lâmpada-Remove-Entulho-Tapa-Buraco

O eleitorado deve ficar muito atento aos trabalhos legislativos, pois estamos a menos de um ano das eleições de 2016 e diante do cenário caótico do poder público municipal que vivemos, é mais do que necessário o bom-jesuense priorizar o sentimento de mudança em nosso Poder Legislativo, é lá que toda baderna é aprovada e todo desvio é abafado.

A situação neste momento que vivemos conta com um agravante que não havia em 2012, naquela época o presidente da câmara era um feroz opositor da prefeita, e o atual presidente é um dócil aliado da prefeita, sem contar com a maioria absoluta da plenária, que promove um descarado rolo compressor da improbidade.


É fácil para o eleitor detectar quais vereadores trabalham com coerência regimental, e quais se prestam ao papel de serviçais subservientes do poder executivo.

A principal característica do vereador oposicionista ou independente pode ser constatada em seus requerimentos, que sempre contém solicitações fiscalizadoras e requerimentos propositivos, como no caso do Concilia que foi inicialmente proposto por Celso Rezende, e pelas modificações regimentais promovidas por Ricardo Aguiar que reduziu o período do recesso legislativo.

Cabe também salientar a “Emenda Salim” que foi uma verdadeira batalha legislativa articulada pelo bloco oposicionista para beneficiar o hospital, cuja emenda inicialmente foi proposta pelo vereador Paulo Salim, além da articulação política de Leonardo Dutra na aquisição do kit de equipagem para o Conselho Tutelar de BJI, contemplando inclusive com um veículo novo em folha.

Por outro lado, os requerimentos dos governistas improdutivos se concentram em moções de congratulações e aplausos, notas de pesar e os requerimentos operacionais de poda de árvores, troca de lâmpadas, remoção de entulhos e tapa buracos, obrigações únicas e exclusivas do poder executivo.

Se o vereador observa que tem diversas ruas com as árvores sem poda, os postes sem lâmpadas e com lixo e entulhos acumulados, ele deve como fiscalizador oficiar a prefeita questionando quais seriam os motivos de tamanha deficiência de serviços básicos e essenciais da administração pública, e não ficar entupindo o expediente do dia com requerimentos individuais de cada árvore, poste ou rua a ler limpa.

Esse festival de requerimentos improdutivos nada mais é do que uma estratégia fajuta desses vereadores com a prefeita, que abandona a cidade propositalmente para os cidadãos reclamarem com os vereadores, e esses pontuam suas demandas de acordo com o interesse político, no que tange o potencial de votos a serem contemplados com a investida.

Este blog foi criado exclusivamente para os cidadãos bom-jesuenses poderem acompanhar os trabalhos legislativos sempre com senso crítico para sempre termos pleno conhecimento do que ocorre de errado em nosso poder legislativo, pois para falar bem da situação já temos outros tantos veículos-parceiros do governo.



Fique de olho eleitor! É o que acontece na câmara que resulta em nosso cotidiano público.