Dentre os quatro personagens
demandados nesta Ação de Investigação Judicial Eleitoral 126/2015 que será
julgado nesta quarta-feira, temos uma servidora pública municipal que não foi
candidata, mas sim cabo-eleitoral da prefeita em um flagrante uso descarado da
estrutura do sistema público municipal de educação em favor de interesses
partidários da prefeita.
A secretária de educação não
foi indiciada neste processo eleitoral, porém o que está ainda em fase de
inquérito na Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva em Itaperuna
provavelmente a envolverá neste episódio inaceitável, pois para quem propaga
uma educação revolucionária e com resultados de outro planeta, não pega nada
bem ter uma diretora que fechou a escola para participar de evento eleitoral na
casa da prefeita.
A secretária que é muito
articulada em sua oratória, poderia se dirigir aos contribuintes para
esclarecer se esta diretora de escola abandonou seu posto, inclusive fechando a
escola para participar de um comício na casa da prefeita, fez isso por conta
própria, ou se a secretária tinha conhecimento do fato ilícito?
Será que a prefeita passou
por cima da autoridade da secretária de educação para determinar o fechamento
de uma escola para um comício? Se positivo, temos então que reconsiderar a fama
de boa gestora e centralizadora da secretária de educação.
Porém temos que relevar que a
diretora em tela mesmo respondendo a ação eleitoral por improbidade administrativa,
a secretária de educação a manteve prestigiada no cargo, em uma clara
conivência com o ilícito flagrado pela fiscalização eleitoral.
De uma coisa não se tem
dúvidas, a secretaria de educação atualmente está completamente aparelhada aos
interesses políticos/partidários do grupo da prefeita, as diretoras têm carta
Branca para toda sorte de atitude que atenda aos interesses do governo, até
mesmo fechar uma escola para compor a claque governista em evento político e em
horário de expediente.