A prefeita se reelegeu em
2012 com apoio contundente do então governador Sérgio Cabral, e do então
vice-governador Fernando Pezão, em praça pública exaltaram a grande parceria
estabelecida entre governo do estado e prefeitura de BJI, além das inúmeras
promessas não cumpridas.
No primeiro semestre de 2013 o então secretário de obras Miguel Motta foi até Angra dos Reis para participar da solenidade e assinatura do convênio para investimento na ordem de 13 milhões de reais, em obras estruturais e urbanísticas do programa “Somando Forças”.
A publicação do convênio com
BJI no Diário Oficial do Estado do RJ foi no final de 2013, e em abril de 2014
o Poder Executivo enviou para a Câmara de Vereadores os projetos de
suplementação orçamentária para licitar as obras do programa.
Em maio de 2014 os projetos
foram aprovados, mesmo com todas as polêmicas e suspeitas contidas nos projetos
das obras, e mesmo com a aprovação o governo não licitou todas as obras na
mesma época.
Todas as licitações
envolvendo as obras deste programa estão eivadas de vícios, no período em que
Roberto Tatu esteve a frente da prefeitura, ele chegou a publicar um decreto
anulando todas essas licitações.
Algumas obras tiveram seu
início, como as pontes do Soledade, que para atender o anseio-superfaturado da
madame, contratou-se uma empresa que jamais havia construído uma pinguela
sequer, quanto mais pontes de concreto.
Outras obras ficaram somente
nos tapumes e na placa publicitária, como a da praça do lago da cidade, ou
algumas iniciadas e não terminadas, como a escadaria do Monte Calvário.
Fato é, que este programa
“Somando Forças” não passou de um embuste eleitoral para alimentar a campanha
eleitoral do governador Pezão, o Estado do Rio de Janeiro está completamente
falido, e o pouco que sobra de recursos financeiros estão sendo maciçamente
investidos nas obras das Olimpíadas de 2016.
A prefeita na ânsia de
ludibriar a sociedade com este programa-eleitoral, deu início a diversas obras
sem ter a menor garantia que os recursos viriam, deixando a cidade em estado
deplorável com dezenas de obras paradas e se deteriorando.