Muitos nomes vêm surgindo como
pré-candidatos a prefeito de Bom Jesus do Itabapoana em 2016, inclusive temos
mais um que surgiu recentemente, o filho do “Faraó-dos-Contatos”, ao todo, os
pretensos candidatos para disputar contra o candidato governista seriam de sete
a oito.
Naturalmente que qualquer cidadão
pode se candidatar em uma eleição desde que ele atenda as exigências previstas
na legislação eleitoral, este é o aspecto da LEGALIDADE do candidato, porém
temos que avaliar um outro aspecto tão preponderante como a legalidade, que é a
LEGITIMIDADE.
É dentro do contexto da
LEGITIMIDADE que venho polemizar sobre as eleições de Bom Jesus do Itabapoana,
e apesar de termos até sete pretensos candidatos a prefeitura, eu particularmente
somente vislumbro QUATRO com legitimidade política para a disputa.
A legitimidade política para
disputar uma eleição somente confere aos personagens que participam da vida
política da comunidade independente se exerce ou não um cargo público, seja
nomeado de confiança ou eletivo, ou simplesmente um líder partidário.
Dentro deste aspecto, somente
reconheço legitimidade política nos nomes de Celso Rezende, Paulo Guerra,
Roberto Tatu e Urubatan Rabello, cada qual dentro de suas particularidades,
ideologias ou atuações públicas, foram esses quatro que desde bem antes deste
2016 que vêm debatendo, gerindo ou articulando na administração pública.
Celso Rezende
Vereador pelo terceiro mandato,
ele vem se posicionando como imprescindível contraponto no debate entre
legislativo e executivo como um opositor programático, com sua crítica construtiva
e no combate a corrupção.
Ele foi relator de duas Comissões Especiais de Inquérito a qual pediu a instauração de processos de cassação da prefeita, e teve seus relatórios encaminhados ao MPRJ.
Ele foi relator de duas Comissões Especiais de Inquérito a qual pediu a instauração de processos de cassação da prefeita, e teve seus relatórios encaminhados ao MPRJ.
Sua atuação parlamentar coerente
e independente o credencia todas as qualificações para ser candidato a
prefeito, ele deu seguidas mostras de ser pleno conhecedor de todas as mazelas
públicas de nosso município, o que lhe confere inconteste legitimidade a
postular a prefeitura em 2016.
Paulo Guerra
Ele milita na vida pública desde
2005, tendo sua ascensão política em sua aliança com o deputado federal Luís
Sérgio a partir de 2009, em que ele assessorou o deputado nas regiões norte e
noroeste fluminense, inclusive obtendo inegáveis benefícios para Bom Jesus do
Itabapoana.
Sua passagem pela secretaria de
saúde conseguiu possibilitar um oásis de isonomia e diálogo em um governo
notoriamente autoritário, ele humanizou o atendimento do sistema de saúde além
de contrariar interesses obscuros de fornecedores do governo, o resultado positivo
de sua passagem pelo governo foi a expressiva votação obtida por seu deputado
em BJI no ano de 2014.
Roberto Tatu
Ele foi o prefeito eleito nas
eleições de 2012 e diplomado e empossado em 2014, chegou a assumir o governo
por seis dias tendo que sair por força de uma liminar do TSE, somente esses
fatos já alçam Roberto Elias Figueiredo Salim Filho a um dos principais nomes do
grupo opositor.
Mesmo estando fora do governo,
foi ele quem mais se articulou para concluir o julgamento definitivo do
processo de cassação da prefeita, por diversas vezes ele foi a Brasília, nenhum
dos Cyrillos se movimentaram neste sentido, e ele já está em campo debatendo o
município nas redes sociais.
Ele também se encontrou por
algumas vezes com o presidente do Sindserv-BJI para se inteirar da dramática
situação dos servidores, dando uma clara demonstração de que se trata de uma de
suas prioridades, com isso ele tem legitimidade de sobra para disputar as
eleições de 2016.
Urubatan Rabello
Ele milita no ativismo social
palestrando em comunidades periféricas sobre os perigos das drogas e do crime,
ele apoia iniciativas esportivas e desde o início de 2014 vem se posicionando
de maneira crítica contra o sistema político de Bom Jesus do Itabapoana.
Ele não poupa críticas e nem se
omite sobre todos os absurdos que ocorrem em nossa administração pública, com
isso seu nome vem ganhando notoriedade em todas as camadas da sociedade.
Ele também participou das
eleições de 2014 se candidatando a deputado federal, servindo de imprescindível
contraponto ao debate nacional dentro de nosso eleitorado local, diante tais
abordagens, sem dúvidas que ele tem legitimidade política para se candidatar a
prefeito, ele tem participação ativa da vida político/administrativa do
município.
Os demais pré-candidatos que circulam no meio político não tiveram atuação alguma desde outubro de 2012, eles desapareceram, agora ressurgem para negociar suas candidaturas ou apoio em troca de nacos do poder, não há como reconhecer legitimidade em um pretenso candidato que se lança somente para abocanhar algumas secretarias de governo e cargos comissionados.
Os demais pré-candidatos que circulam no meio político não tiveram atuação alguma desde outubro de 2012, eles desapareceram, agora ressurgem para negociar suas candidaturas ou apoio em troca de nacos do poder, não há como reconhecer legitimidade em um pretenso candidato que se lança somente para abocanhar algumas secretarias de governo e cargos comissionados.