quinta-feira, 14 de abril de 2016

Eleições BJI 2016 | Legitimidade é a credencial prioritária

Muitos nomes vêm surgindo como pré-candidatos a prefeito de Bom Jesus do Itabapoana em 2016, inclusive temos mais um que surgiu recentemente, o filho do “Faraó-dos-Contatos”, ao todo, os pretensos candidatos para disputar contra o candidato governista seriam de sete a oito.


Naturalmente que qualquer cidadão pode se candidatar em uma eleição desde que ele atenda as exigências previstas na legislação eleitoral, este é o aspecto da LEGALIDADE do candidato, porém temos que avaliar um outro aspecto tão preponderante como a legalidade, que é a LEGITIMIDADE.

É dentro do contexto da LEGITIMIDADE que venho polemizar sobre as eleições de Bom Jesus do Itabapoana, e apesar de termos até sete pretensos candidatos a prefeitura, eu particularmente somente vislumbro QUATRO com legitimidade política para a disputa.

A legitimidade política para disputar uma eleição somente confere aos personagens que participam da vida política da comunidade independente se exerce ou não um cargo público, seja nomeado de confiança ou eletivo, ou simplesmente um líder partidário.

Dentro deste aspecto, somente reconheço legitimidade política nos nomes de Celso Rezende, Paulo Guerra, Roberto Tatu e Urubatan Rabello, cada qual dentro de suas particularidades, ideologias ou atuações públicas, foram esses quatro que desde bem antes deste 2016 que vêm debatendo, gerindo ou articulando na administração pública.

Celso Rezende

Vereador pelo terceiro mandato, ele vem se posicionando como imprescindível contraponto no debate entre legislativo e executivo como um opositor programático, com sua crítica construtiva e no combate a corrupção. 
Ele foi relator de duas Comissões Especiais de Inquérito a qual pediu a instauração de processos de cassação da prefeita, e teve seus relatórios encaminhados ao MPRJ.

Sua atuação parlamentar coerente e independente o credencia todas as qualificações para ser candidato a prefeito, ele deu seguidas mostras de ser pleno conhecedor de todas as mazelas públicas de nosso município, o que lhe confere inconteste legitimidade a postular a prefeitura em 2016.

Paulo Guerra

Ele milita na vida pública desde 2005, tendo sua ascensão política em sua aliança com o deputado federal Luís Sérgio a partir de 2009, em que ele assessorou o deputado nas regiões norte e noroeste fluminense, inclusive obtendo inegáveis benefícios para Bom Jesus do Itabapoana.

Sua passagem pela secretaria de saúde conseguiu possibilitar um oásis de isonomia e diálogo em um governo notoriamente autoritário, ele humanizou o atendimento do sistema de saúde além de contrariar interesses obscuros de fornecedores do governo, o resultado positivo de sua passagem pelo governo foi a expressiva votação obtida por seu deputado em BJI no ano de 2014.

Roberto Tatu

Ele foi o prefeito eleito nas eleições de 2012 e diplomado e empossado em 2014, chegou a assumir o governo por seis dias tendo que sair por força de uma liminar do TSE, somente esses fatos já alçam Roberto Elias Figueiredo Salim Filho a um dos principais nomes do grupo opositor.

Mesmo estando fora do governo, foi ele quem mais se articulou para concluir o julgamento definitivo do processo de cassação da prefeita, por diversas vezes ele foi a Brasília, nenhum dos Cyrillos se movimentaram neste sentido, e ele já está em campo debatendo o município nas redes sociais.

Ele também se encontrou por algumas vezes com o presidente do Sindserv-BJI para se inteirar da dramática situação dos servidores, dando uma clara demonstração de que se trata de uma de suas prioridades, com isso ele tem legitimidade de sobra para disputar as eleições de 2016.

Urubatan Rabello

Ele milita no ativismo social palestrando em comunidades periféricas sobre os perigos das drogas e do crime, ele apoia iniciativas esportivas e desde o início de 2014 vem se posicionando de maneira crítica contra o sistema político de Bom Jesus do Itabapoana.

Ele não poupa críticas e nem se omite sobre todos os absurdos que ocorrem em nossa administração pública, com isso seu nome vem ganhando notoriedade em todas as camadas da sociedade.

Ele também participou das eleições de 2014 se candidatando a deputado federal, servindo de imprescindível contraponto ao debate nacional dentro de nosso eleitorado local, diante tais abordagens, sem dúvidas que ele tem legitimidade política para se candidatar a prefeito, ele tem participação ativa da vida político/administrativa do município.

                                  Os demais pré-candidatos que circulam no meio político não tiveram atuação alguma desde outubro de 2012, eles desapareceram, agora ressurgem para negociar suas candidaturas ou apoio em troca de nacos do poder, não há como reconhecer legitimidade em um pretenso candidato que se lança somente para abocanhar algumas secretarias de governo e cargos comissionados.