quarta-feira, 13 de abril de 2016

Eleições BJI 2016 | Ruptura entre Cyrillo e Tatu cada vez mais explícita

Desde o final de 2015 que venho sinalizando com a possibilidade de Paulo Sergio Cyrillo descumprir o acordo partidário com a cúpula do PR, a ruptura dele com o grupo republicano foi avançando em novas movimentações neste início de 2016.


Já se tornou público e notório que Cyrillo-pai cogita a candidatura de Cyrillo-filho em conversas reservadas com alguns personagens políticos, inclusive há quem diga que ele chegou a consultar Samuel Júnior se ele toparia ser vice de Cyrillo-filho.

No encerramento do prazo de filiações para candidaturas das eleições de 2016, Cyrillo-pai se filiou no PSDB sem dar qualquer satisfação ao presidente do PR de BJI e até então aliado político Roberto Tatu, e muito menos a qualquer outro membro do diretório.

Se ele estivesse mesmo fiel e leal ao grupo político que caminhou com ele em 2012, no mínimo ele deveria ter a dignidade de conversar com franqueza expondo seus motivos da filiação-tucana, seja para caminharem juntos com dois partidos, ou mesmo para ele seguir outro caminho, assim seria honesto da parte dele, e não da maneira unilateral a qual ele trocou de partido.

Para jogar mais gasolina na fogueira da ruptura entre Cyrillo e Tatu, na noite desta quarta-feira, 13 de abril de 2016, estiveram reunidos no Chopin Cyrillo-pai, Cyrillo-filho, Paulo Portugal, Carlos Ney, Luciano Nunes, um ex-empresário do ramo automobilístico muito atuante no antigo grupo de Carlos Garcia, e dois “simpatizantes” de Cyrillo, Roberto Tatu não se fazia presente.

Se esta reunião ocorreu em plena praça pública, sem reserva alguma, ao ponto de um amigo ter fotografado a vontade e me enviado as fotos, é sinal que não há mais o que protelar no posicionamento das partes mencionadas, até mesmo para dar satisfação aos eleitores e aliados do grupo político que dava sustentação a Cyrillo e Tatu.


A presença de alguns personagens nesta reunião denota que este grupo não está preocupado em ser oposição de fato, o que se percebe é uma coalizão fisiológica/partidária em nome da vitória eleitoral a qualquer preço e acordo, e não uma aliança programática com uma agenda que defina com clareza as propostas que atendam as demandas do município.