terça-feira, 5 de abril de 2016

Negociar cargos de governo por votos parlamentares

Os brasileiros em sua maioria, estão indignados em ver a presidente Dilma Roussef colocar ministérios e cargos estratégicos de segundo escalão no tabuleiro de negociações pelo voto contra o impeachment.


São muitos bom-jesuenses protestando nas redes sociais, como todos sabem temos muitos bom-jesuenses politizados contra o governo petista, no entanto, quando temos situações idênticas em nossa prefeitura, esses mesmos internautas politizados-de-BJI adotam o famoso jargão do juiz Moro, o NÃO VEM AO CASO!

Como o tema da vez é o “toma lá, dá cá” entre executivo e legislativo em busca de votos de parlamentares, tivemos em nossa terrinha a mesma situação consumada na semana passada, bastando buscarmos os registros da sessão da câmara do dia 31 de março de 2016, que todos verão que Celso Rezende e Paulo Pimentel se manifestaram com indignação com a exoneração de uma diretora de escola.

Obviamente que a secretária de educação exonerou sem motivo administrativo algum a diretora da escola a mando da prefeita, haja visto que tal diretora é esposa de um vereador que era da base da prefeita, e foi só ele votar uma única vez contrária a chefa-da-baderna, para ela acionar sua guilhotina implacável.

Assim como tínhamos a esposa de Carlos Ney contemplada com um cargo comissionado de direção, ainda temos um outro vereador com uma esposa contemplada com cargo público pela prefeita, só que neste caso o cabide é o do DETRAN, e assim se escancara o jogo do vale tudo administrativo da prefeita, um verdadeiro balcão de empregos públicos atrelados aos interesses políticos/pessoais do casal-improbidade.

Como todos podem observar, em Bom Jesus do Itabapoana o famoso “toma lá, dá cá” é notoriamente utilizado pelo sistema de governo imposto pelo casal-improbidade, é assim que tudo acontece à luz do dia, tanto é que a prefeita chega no 2016 eleitoral sem ter realizado o concurso, com isso, ele se mantém firme na disputa com seu exército de quase OITOCENTOS contratados e terceirizados.