17/12/2014 02:03 – Por Ricardo Noblat - Pronto, a sorte de
Graça Foster, presidente da Petrobras, está selada.
De Michel Temer, vice-presidente da República:
- Seja qual for a medida a ser tomada, não há nada envolvendo
os critérios pessoais, a conduta, a lisura da presidente Graça Foster.
De José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça:
- É fundamental dizer, da minha parte, que qualquer ato
ilícito deve ser apurado. Relativamente à presidente da Petrobras (Graça
Foster) não há nenhum ato ilícito que possa implicar em qualquer juízo de
valor.
Fontes do Palácio do Planalto, sob o manto do anonimato,
plantaram nos jornais a informação de que Graça será mantida por Dilma a
qualquer preço.
Tudo isso comprova que a presidente da Petrobras,
graciosamente chamada de Graciosa por Dilma, não entrará o próximo ano no
cargo. Cabe a Graça se convencer de que dançou. E facilitar a vida
da presidente da República pedindo demissão em caráter irrevogável.
Dilma então lamentará sua saída e será bem capaz de
presenteá-la com algum outro cargo de prestígio, mas sem tanta importância. Em
seguida indicará seu substituto.
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Aos poucos, Graça acabará esquecida. E se tiver sorte,
escapará do lamaçal que ameaça afogar a Petrobras. Por via das dúvidas, um dia
desses, Graça pôs alguns dos seus bens em nome de parentes.
O nó da substituição de Graça só será desatado de vez quando
Dilma encontrar um executivo de primeira linha que aceite o desafio de refundar
a Petrobras.
Sim, porque a Petrobras precisa ser refundada.
Lula e o PT operaram o prodígio de desvalorizá-la em 80% nos
últimos 10 anos. A empresa jamais voltará a ser forte e admirada no mundo como
foi.