Vereador Eliomar Oliveira teve parente contratada para
trabalhar no PSF do bairro Asa Branca, Moacir Almeida denunciou e Celso Rezende
rechaçou o fato alertando as consequências legais
Os vereadores da oposição estão colocando na prática aquilo
que anunciaram a sessão ordinária que elegeu a mesa diretora para o biênio
gestor de 2015/2016 da câmara dos vereadores, eles não deixarão barato qualquer
indício de relações comprometedoras entre executivo e legislativo nas
negociatas de gabinete tão frequentes.
E no caso desta sessão extraordinária de segunda-feira, o vereador
Moacir Almeida denunciou que o colega de plenária teria sido contemplado com a
indicação de uma parente sua na prefeitura, mais precisamente no PSF do bairro
Asa Branca, o vereador não se intimidou e cobrou do colega sobre as consequências
desta situação.
Ao denunciar a contratação da cunhada de Eliomar Oliveira,
Moacir Almeida ainda salientou que a contratação ocorreu no período em que a
prefeita negociava intensamente pelos votos para a eleição da mesa diretora da
câmara, ele em tom de ironia e indignação ele pediu aos colegas que “VENDERAM
SEUS VOTOS PARA A PRFEITA” na eleição da câmara que indiquem seus parentes para
suprir as vagas dos demais PSF’S do município.
O vereador Celso Rezende do uso da tribuna foi além, ao
alertar Eliomar Oliveira acerca das consequências jurídicas do fato citando que
o nepotismo cruzado é questão pacificada no STF passível das punições previstas
na súmula vinculante que versa s obre o tema.
A gravidade da situação ficou configurada no silêncio
constrangedor de Eliomar Oliveira no momento em que foi abordado pelos dois
vereadores oposicionistas, situação que o colocou na berlinda e com isso todos
os seus votos na plenária legislativa em 2015 serão observados sob o espectro
da contratação de sua cunhada.
Se ele votar a favor é porque deve favor, e vota contra é para
tentar justificar a independência para a opinião pública, de qualquer maneira
seu voto passou a ter um critério público consignado em ata para o eleitor
sempre desconfiar dos atos do nobre locutor do parlamento.