segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Panorama Legislativo BJI | Denúncia de nepotismo cruzado polemiza última sessão do ano

Vereador Eliomar Oliveira teve parente contratada para trabalhar no PSF do bairro Asa Branca, Moacir Almeida denunciou e Celso Rezende rechaçou o fato alertando as consequências legais

Os vereadores da oposição estão colocando na prática aquilo que anunciaram a sessão ordinária que elegeu a mesa diretora para o biênio gestor de 2015/2016 da câmara dos vereadores, eles não deixarão barato qualquer indício de relações comprometedoras entre executivo e legislativo nas negociatas de gabinete tão frequentes.

E no caso desta sessão extraordinária de segunda-feira, o vereador Moacir Almeida denunciou que o colega de plenária teria sido contemplado com a indicação de uma parente sua na prefeitura, mais precisamente no PSF do bairro Asa Branca, o vereador não se intimidou e cobrou do colega sobre as consequências desta situação.

Ao denunciar a contratação da cunhada de Eliomar Oliveira, Moacir Almeida ainda salientou que a contratação ocorreu no período em que a prefeita negociava intensamente pelos votos para a eleição da mesa diretora da câmara, ele em tom de ironia e indignação ele pediu aos colegas que “VENDERAM SEUS VOTOS PARA A PRFEITA” na eleição da câmara que indiquem seus parentes para suprir as vagas dos demais PSF’S do município.

O vereador Celso Rezende do uso da tribuna foi além, ao alertar Eliomar Oliveira acerca das consequências jurídicas do fato citando que o nepotismo cruzado é questão pacificada no STF passível das punições previstas na súmula vinculante que versa s obre o tema.

A gravidade da situação ficou configurada no silêncio constrangedor de Eliomar Oliveira no momento em que foi abordado pelos dois vereadores oposicionistas, situação que o colocou na berlinda e com isso todos os seus votos na plenária legislativa em 2015 serão observados sob o espectro da contratação de sua cunhada. 


Se ele votar a favor é porque deve favor, e vota contra é para tentar justificar a independência para a opinião pública, de qualquer maneira seu voto passou a ter um critério público consignado em ata para o eleitor sempre desconfiar dos atos do nobre locutor do parlamento.