quarta-feira, 8 de julho de 2015

Publicidade requentada e fora de hora do poder executivo



Uma movimentação curiosa me chamou a atenção na noite de terça-feira (07/07) a qual percebi uma sequência de cinco publicações na página oficial da prefeitura no Facebook, sendo que dessas cinco publicações, quatro era notícias antigas, circuladas na semana passada e na retrasada também, e o que também chamou a atenção foi o horário em que essas matérias foram “requentadas”.

A republicação de notícias antigas não me surpreende neste governo que nada de novo produz, o que me chamou a atenção mesmo foi o horário em que a página oficial da prefeitura estava sendo administrada, pois eu percebi a sequência de notícias requentadas já passava de meia noite e nas informações do compartilhamento constando que as mesmas haviam sido compartilhadas a 1 hora aproximadamente, ou seja, por volta das 23:00 horas.

Havia alguém nas dependências da prefeitura as 23:00 h de terça-feira, dia 07 de julho de 2015? Ou alguém acessou a página oficial da prefeitura em casa e no computador pessoal? 

Qualquer das opções cogitadas retratam como é informal a comunicação oficial do município, o que importa é encher linguiça para sempre manter o padrão enganador, se tivéssemos gestores sérios na prefeitura eles jamais tratariam a comunicação oficial da prefeitura em objeto de tentativa de enganar o contribuinte.

Menos mal que de tão pobre que é a comunicação do governo, o mesmo não consegue mais ludibriar a sociedade com suas matérias que de tão patéticas, chega a serem infantis, que mesmo ocupando quase toda mídia local com uma fortuna dos cofres públicos financiando a mentira oficial. 

Basta somente um jornal de credibilidade inconteste, O Norte Fluminense, e este blog criminalizado pela trupe governista para jogar todo este investimento na lona, é a mentira que tem pernas curtíssimas em tempos de comunicação de massa nas redes sociais.

O problema maior não chega a ser a falta de seriedade e nas mentiras publicitários oficiais veiculadas, o trágico da história é que estamos pagando caro para manter o serviço de comunicação da prefeita, que mantém dois contratados para operar a mídia trapaceira, uma com cargo de chefia sem chefiado, e outro que saiu do armário para figurar a relação de contratados irregulares na extinta função de agente administrativo III.
Sobre este segundo, que nas publicações bajuladoras do jornal A Voz do Povo assinava com as iniciais “YYP”, que por muito tempo me despertava a curiosidade em sabre quem era este repórter, e recentemente acabei por descobri-lo na relação de servidores ativos, a qual abordaremos em breve.