quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Enquanto isso em Brasília...

O ano praticamente terminou, as turbulências políticas alcançaram patamares que somente não culminaram com a queda do governo petista devido a capilaridade e influência da internet, e com o público cada vez menos ligando as televisões ou comprando jornais tradicionais.

Abaixo temos algumas notas dos últimos acontecimentos que podem fazer com que refletimos como anda o papel prestado pela imprensa brasileira em seus veículos que monopolizam as informações que invariavelmente são desmontadas nas redes sociais por blogs e sites independentes.

Lava Jato se reduzindo a uma “duchinha” do Moro

A grande mídia que transformou a Operação Lava Jato em um caso histórico sem precedentes em nossa história, e que alçou o juiz federal de PRIMEIRA INSTÂNCIA em um novo herói dos reacionários, agora tem uma árdua missão com seus seguidores que é avisar que nada que foi noticiado não faz o menor sentido.

A mídia que apostou na queda do governo agora tem que tratar de se dirigir a vocês que acreditaram em tudo que a Veja, a Globo, o Globo, Estadão e Folha publicaram e dizer que não se tratou de nada disso. 

A Operação Lava Jato já dura vinte meses, já ouviu dezenas de delatores, e até o momento o maior flagrado do cenário político foi Eduardo Cunha, justamente a esperança reacionária do Impeachment.

O juiz Sérgio Moro já perdeu a paciência em ter que ouvir a mesma história de todos os delatores, ocorre que falta-lhe um pouco de lucidez que a tão festejada Operação Lava Jato está caminhando a passos largos para o ostracismo em que se encontra tantas outras operações escandalosas e esquecidas de nosso passado recente.

Observem que as reportagens e publicações com o citado juiz de primeira instância como protagonista praticamente desapareceram do cenário midiático, depois dele tivemos a queda também do Augusto Nardes, o herói-corrupto do TCU que teve seus 15 minutos de fama com as pedaladas que não deram em nada.

Acampados e desiludidos

Os manipulados que estão a semanas acampados em frente ao congresso nacional aos poucos vão jogando a toalha, eles não acreditam mais no impeachment na mesma proporção em que se afunda Eduardo Cunha, eles já se ligaram que para concretizar um impeachment se faz necessário termos líderes e uma avassaladora mobilização popular.

Como os que eles acreditaram serem os líderes do “impítim” já foram alvejados com escândalos de corrupção, e como também não aconteceu a avassaladora mobilização popular, agora até o Kim-Reacionário admite a impossibilidade daquilo que ele acreditava ser inevitável no início do ano.

Debandada tucana

A pá de cal do impeachment foi decretada pelo posicionamento do PSDB pela cassação do presidente da Câmara Eduardo Cunha, agora os deputados tucanos se atentaram o quanto insustentável é a posição de Cunha na presidência da câmara. 

A estratégia de blindar o Cunha para se garantir o impeachment, praticamente jogou o tucanato na vala comum dos partidos inexpressivos que orbitam no fisiologismo político de Eduardo Cunha.

Ponto final

O último suspiro reacionário está sendo esta patética paralisação de caminhoneiros que em vez de se reivindicar uma pauta pré-estabelecida, eles estão reivindicando a posse do candidato derrotado em 2014.


Esta greve dos caminhoneiros autônomos de tão inusitada, ela acabou por ganhar o apoio de "jornalista" Reinaldo Azevedo da Veja, que agora se tornou especialista em lutas de classes. 

Ele depois de desqualificar todos os movimentos grevistas e de classes existentes em nossa história, agora defende a "classe" trabalhadora em protesto nas estradas brasileiras.

Bicudo sumiu, Reale Júnior desapareceu e não se fala mais de impeachment, agora o alvo é outro, e Lula em 2018, para tanto estão até “adaptando” a Operação Zelotes para tentar prendê-lo, mas mesmo assim as chances são pífias.


Falar da Zelotes sem inserir as grandes corporações sonegadoras envolvidas, fará dela outra Lava Jato, que cresceu tanto a ponto de se tornar tão comum como as demais.