O ano praticamente terminou,
as turbulências políticas alcançaram patamares que somente não culminaram com a
queda do governo petista devido a capilaridade e influência da internet, e com
o público cada vez menos ligando as televisões ou comprando jornais
tradicionais.
Abaixo temos algumas
notas dos últimos acontecimentos que podem fazer com que refletimos como anda o
papel prestado pela imprensa brasileira em seus veículos que monopolizam as
informações que invariavelmente são desmontadas nas redes sociais por blogs e
sites independentes.
Lava Jato se reduzindo
a uma “duchinha” do Moro
A grande mídia que
transformou a Operação Lava Jato em um caso histórico sem precedentes em nossa
história, e que alçou o juiz federal de PRIMEIRA INSTÂNCIA em um novo herói dos
reacionários, agora tem uma árdua missão com seus seguidores que é avisar que
nada que foi noticiado não faz o menor sentido.
A mídia que apostou na
queda do governo agora tem que tratar de se dirigir a vocês que acreditaram em
tudo que a Veja, a Globo, o Globo, Estadão e Folha publicaram e dizer que não
se tratou de nada disso.
A Operação Lava Jato já dura vinte meses, já ouviu dezenas de delatores, e até o momento o maior flagrado do cenário político foi Eduardo Cunha, justamente a esperança reacionária do Impeachment.
A Operação Lava Jato já dura vinte meses, já ouviu dezenas de delatores, e até o momento o maior flagrado do cenário político foi Eduardo Cunha, justamente a esperança reacionária do Impeachment.
O juiz Sérgio Moro já
perdeu a paciência em ter que ouvir a mesma história de todos os delatores,
ocorre que falta-lhe um pouco de lucidez que a tão festejada Operação Lava Jato
está caminhando a passos largos para o ostracismo em que se encontra tantas
outras operações escandalosas e esquecidas de nosso passado recente.
Observem que as reportagens
e publicações com o citado juiz de primeira instância como protagonista
praticamente desapareceram do cenário midiático, depois dele tivemos a queda
também do Augusto Nardes, o herói-corrupto do TCU que teve seus 15 minutos de
fama com as pedaladas que não deram em nada.
Acampados e
desiludidos
Os manipulados que
estão a semanas acampados em frente ao congresso nacional aos poucos vão
jogando a toalha, eles não acreditam mais no impeachment na mesma proporção em
que se afunda Eduardo Cunha, eles já se ligaram que para concretizar um
impeachment se faz necessário termos líderes e uma avassaladora mobilização
popular.
Como os que eles
acreditaram serem os líderes do “impítim” já foram alvejados com escândalos de
corrupção, e como também não aconteceu a avassaladora mobilização popular, agora
até o Kim-Reacionário admite a impossibilidade daquilo que ele acreditava ser
inevitável no início do ano.
Debandada tucana
A pá de cal do
impeachment foi decretada pelo posicionamento do PSDB pela cassação do
presidente da Câmara Eduardo Cunha, agora os deputados tucanos se atentaram o
quanto insustentável é a posição de Cunha na presidência da câmara.
A estratégia de blindar o Cunha para se garantir o impeachment, praticamente jogou o tucanato na vala comum dos partidos inexpressivos que orbitam no fisiologismo político de Eduardo Cunha.
A estratégia de blindar o Cunha para se garantir o impeachment, praticamente jogou o tucanato na vala comum dos partidos inexpressivos que orbitam no fisiologismo político de Eduardo Cunha.
Ponto final
O último suspiro
reacionário está sendo esta patética paralisação de caminhoneiros que em vez de
se reivindicar uma pauta pré-estabelecida, eles estão reivindicando a posse do
candidato derrotado em 2014.
Esta greve dos caminhoneiros autônomos de tão inusitada, ela acabou por ganhar o apoio de "jornalista" Reinaldo Azevedo da Veja, que agora se tornou especialista em lutas de classes.
Ele depois de desqualificar todos os movimentos grevistas e de classes existentes em nossa história, agora defende a "classe" trabalhadora em protesto nas estradas brasileiras.
Esta greve dos caminhoneiros autônomos de tão inusitada, ela acabou por ganhar o apoio de "jornalista" Reinaldo Azevedo da Veja, que agora se tornou especialista em lutas de classes.
Ele depois de desqualificar todos os movimentos grevistas e de classes existentes em nossa história, agora defende a "classe" trabalhadora em protesto nas estradas brasileiras.
Bicudo sumiu, Reale
Júnior desapareceu e não se fala mais de impeachment, agora o alvo é outro, e Lula em 2018, para tanto estão
até “adaptando” a Operação Zelotes para tentar prendê-lo, mas mesmo assim as
chances são pífias.
Falar da Zelotes sem
inserir as grandes corporações sonegadoras envolvidas, fará dela outra Lava Jato,
que cresceu tanto a ponto de se tornar tão comum como as demais.