Novamente abordarei sobre a modificação
anunciada pelo secretário de esportes sobre a localização dos três núcleos
previstos no projeto que está na câmara, inicialmente seriam dois núcleos na
zona rural, e outro na sede do município, e nesta quinta-feira (05/11), o
secretário anunciou os três núcleos na sede do município.
Estudando atentamente o manual com as
diretrizes do PELC versão 2014, observei que os núcleos implantados na zona
rural são denominados como os núcleos de “Povos e Comunidades Tradicionais”, já
os núcleos instalados nas cidades, são denominados como “Núcleos Urbanos”.
As diretrizes versão 2014 do PELC não
especificam se é obrigatório a instalação de ambos os núcleos (Povos e
Comunidades Tradicionais e Urbano), ou se é opcional do gestor municipal de
acordo com a realidade local.
Porém se inicialmente o secretário
chegou a convocar os interessados residentes nos distritos, e no projeto consta
a implantação de dois núcleos na zona rural, um na baixada e outro na serra, é
sinal que o secretário deveria comunicar oficialmente ao legislativo sobre esta
alteração de suma relevância.
Com uma alteração profunda como esta,
que irá desmobilizar todos os interessados dos distritos que outrora foram
convocados pelo secretário no programa oficial do executivo na Rádio Bom Jesus,
e se o que está em discussão ainda é a versão antiga, este projeto terá que ser
refeito para novamente ser apreciado pelo legislativo.
Se este projeto entrar em pauta como
está, os vereadores estarão aprovando algo que já está anunciado que não
acontecerá, o formato é diferente com inclusive a previsão de elaborar uma nova
planilha de custos de bens permanentes e materiais de consumo.
Já a compensação anunciada pelo
secretário para os distritos, conforme eu havia cogitado na publicação anterior
sobre este tema, as possibilidades de qualquer programa ou ação do governo do
Estado em Bom Jesus do Itabapoana, seja com os seis núcleos do programa “Segundo
Tempo”, ou os três do “Esportes RJ”, o noticiário faz cada vez mais remotas as
possibilidades de concretizar tais programas.
Se antes o colapso orçamentário do
Estado do Rio de Janeiro era previsto para abril de 2016, o governo Pezão
admite para a rádio CBN que não tem como garantir o pagamento da segunda
parcela do 13º salário do funcionalismo público estadual, como então esperar
que novos programas esportivos entrarão em prática?
Também podemos vislumbrar a hipótese
de ver o governo implantar o PELC no final deste ano, e o quebra-galho “Segundo
Tempo” fique na geladeira-interesseira até agosto de 2016, com a corrida
eleitoral acirrada, o governador Pezão chega em sua potente aeronave nos
distritos distribuindo bolas de futebol e demais apetrechos esportivos sob o
manto dos programas prometidos.
Abaixo temos o Manuel de Diretrizes versão 2014 do PELC